Ídolo do PSG comenta final da Champions, mudanças e saídas de Neymar e Mbappé
PSG irá jogar sua segunda final de Champions League na história


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Embaixador do PSG e ex-meia do clube, Javier Pastore analisou a trajetória da equipe francesa até a final da Champions League contra a Inter de Milão. O argentino, que foi uma das primeiras grandes contratações da era catari no PSG, destacou as mudanças estruturais e de filosofia do time, especialmente após as saídas de nomes como Neymar, Messi e Mbappé.
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- É uma final muito difícil. O PSG chega em um grande momento, com um time jovem e um treinador que encontrou um trabalho coletivo forte tanto na defesa quanto no ataque. E a Inter também vem jogando em altíssimo nível há anos [...] Com trabalho e silêncio, ele transformou críticas em elogios. Se este PSG funciona, é muito por causa do DNA de Luis Enrique - comentou Pastore, referindo-se ao técnico Luis Enrique, a quem fez questão de elogiar.
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Para Pastore, a atual equipe representa uma virada de página no projeto do clube.
- O PSG abriu mão dos melhores do mundo, nomes com muita repercussão como Messi, Mbappé, Neymar e Verratti, e apostou em um elenco mais jovem e talentoso. O time mudou de estilo: está mais coletivo e mais comprometido defensivamente - analisou.

Sobre a saída de Mbappé, o ex-camisa 27 foi diplomático.
- Não acho que estejam buscando culpados. Estamos falando de um dos melhores do mundo. Ele fez uma temporada incrível, mesmo fora de sua posição preferida. Foi uma decisão pessoal, ele sentiu que era hora de mudar de ares. Como torcedor do PSG, gostaria que ele tivesse ficado mais tempo, mas contra isso não há o que dizer - afirmou o argentino.
Pastore também revisitou sua própria chegada ao clube em 2011, quando se tornou a contratação mais cara da Europa naquele momento.
- Foi um momento especial para mim. Eu acreditei no projeto e me identifiquei com o clube. Fui o pioneiro. Depois disso, ficou mais fácil para outros jogadores aceitarem vir - lembrou.

Entre os episódios mais marcantes que viveu no PSG, Pastore destacou a chegada de Neymar, em 2017, por 222 milhões de euros.
- Foi algo insólito. Não pensávamos que um jogador poderia valer tanto, mas ao vê-lo jogar, o preço parecia pequeno. Neymar revolucionou o futebol francês e europeu. Depois de Leo (Messi), foi o melhor com quem joguei. Ele quebrou o futebol, quebrou tudo - exaltou.
Ao falar sobre o presidente do clube, Nasser Al-Khelaïfi, Pastore foi enfático ao defender sua imagem.
- Sempre esteve próximo dos jogadores e muito comprometido com o sucesso do clube. A má fama na Espanha é por causa da capacidade econômica que incomoda. Mas é uma rivalidade direta, uma concorrência - relatou Pastore.
Por fim, o ex-jogador afirmou que o PSG já se consolidou como uma marca global no futebol, apesar de ainda buscar o mesmo prestígio histórico de gigantes como Real Madrid e Barcelona.
- O PSG já é um emblema mundial. Basta ver os jogadores que passaram por lá. Claro que ainda falta tempo de elite para ter o mesmo peso que os outros, mas o crescimento nas últimas décadas foi impressionante. E vai continuar - concluiu.
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