Fã de mitologia, Rhenzo confia em bom desempenho com Miami Dade na Grécia
Atacante soma passagem por grandes clubes na base do Rio de Janeiro

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Fã de mitologia e de Ibrahimovich, Rhenzo confia em um bom desempenho com o Miami Dade na excursão da Grécia. O centroavante soma passagens pelas categorias de base dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro e conversou com o Lance! sobre os próximos objetivos na carreira.
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O Miami Dade conta com um projeto de realizar diversos amistosos por países da Europa, o que os atletas encaram como uma oportunidade e uma porta de entrada para o Velho Continente. Há alguns meses, Rhenzo participou de uma excursão para a Sérvia, onde marcou três gols em cinco jogos, e está confiante em voltar a ter um grande desempenho com a equipe norte-americana.
- O Miami é um projeto esportivo feito pelo Roberto Linck e pelo pai dele, que prioriza ajudar os jovens e pessoas que estão no meio do futebol. Eles fizeram contato com meu empresário, fizemos o planejamento, a programação pra eu poder fazer essa viagem (para a Sérvia), esse intercambio. Fiz cinco jogos e marquei três gols. Não sabia se eu estava bem comigo mesmo e isso fez muito bem pra minha cabeça, pro meu corpo. Voltei pra cá e eles já conversaram pra fazer um novo tour. É uma belíssima oportunidade. O projeto é maravilhoso, dá sempre uma vitrine contra times de pontas na Europa. Estou feliz, muito confiante. Tenho certeza que vou conseguir ir bem e talvez conseguir uma vaga em um time
Nascido no Brasil, mas naturalizado boliviano por conta da família de sua mãe, Rhenzo defendeu sua outra pátria nas categorias de base. Com a classificação da equipe de Óscar Villegas para a repescagem da Copa do Mundo de 2026, o centroavante vê uma motivação a mais para desempenhar bem e sonhar em voltar para sua seleção.
- Foi uma ótima experiência, porque eu estava defendendo a pátria da minha mãe e dos meus avôs. Esse contato ocorreu quando eu tinha 14 para 15 anos. Meu empresário descobriu que eu era boliviano e estava perto do Sul-Americano Sub-15. Conseguimos fazer os trâmites rapidamente e fiz a competição pela Bolívia. Nós vimos o jogo contra o Brasil e estávamos eufóricos. Estou muito feliz por alguns amigos meus que estão lá, como o Miguelito, o Enzo (Monteiro), o Robson (Matheus), o Vaca. A gente sempre mantém contato. Eu posso voltar à seleção, que é o que eu espero, é um sonho jogar uma Copa do Mundo com a Bolívia.
Com uma rotina de jogos intensas na Grécia, Rhenzo não escondeu a felicidade em conhecer um novo país e uma nova cultura. O atacante elogiou a existência de um dia livre para que os jogadores possam descansar física e mentalmente e estar preparados para os outros desafios.
- São jogos todos os dias. É pesado, complicado. A perna pesa. O dia livre vai ser bom pra dar um descanso, mas pra conhecer a cultura local. Sempre fui muito fã de mitologia grega, sempre vi as praias, são lindas. Eu falei com um amigo meu pra gente jogar uma altinha lá. É muito importante culturalmente, mas fisicamente pra dar um descanso e abrir a mente, ver outras coisas diferentes do Rio de Janeiro.
Na segunda-feira (15), Rhenzo chega na Grécia e irá se preparar para amistosos contra Apollo Smyrnis, Panathinaikos, AEK, Olympiacos, Kalamata e Athens Kallithea.
Veja outras resposta de Rhenzo, atacante do Miami Dade
Início de carreira
- Como todo jovem brasileiro, eu sempre tive o sonho de ser jogador desde criança. Era o sonho do pai, que tenta levar pro filho. Entrei com dois anos na minha primeira escolinha e foi assim até os cinco anos. Depois ingressei no futebol de salão do Vasco. Desde então, rodei por Fluminense, Flamengo, cheguei no Botafogo aos 13 anos e fiquei até os 19.
Passagem pelo Botafogo
- Foi muito difícil, mas bom pela experiência. Você vê amigos que ficam pela estrada, mas é bem complicado se manter em clubes de alto nível e por muito tempo. No Botafogo, cada dia era uma batalha diferente e fui muito feliz lá.
Estilo de jogo
- Eu sou um centroavante forte, alto, bem afeiçoado. Gosto de jogadores altos, fortes, que gostam de fazer o trabalho de pivô, como Pedro e Haaland. Gosto de ficar na parte central do ataque, sempre buscando a área, o último toque e visando o gol.
Dificuldades no futebol
- Como eu disse, muitos amigos ficaram pelo caminho por questões diversas. Quando você vai jogando bola, você vê que a vida não é tão fácil. Você pensa em parar, em fazer outras coisas, mas você olha pra trás, vê tudo o que você já passou e não consegue largar. Tem que se superar sempre. Por mim e por eles.
Aposta com Roberto Linck
- Fiz uma aposta com o Roberto, que hoje em dia virou um amigo. Ele falou que se eu fizesse quatro gols, ele me daria um presente. Os quatro gols vão sair, vou querer saber qual vai ser o presente.
Sonho no futebol
- Quando você vai vendo esse mundo do futebol, você percebe que não é só o seu sonho. É o sonho dos seus pais também. Sempre quis ajudar meus pais, minha família. Mais do que um sonho meu de ser profissional e jogar na Europa, é o sonho de ajudar minha família e dar tudo o que eles merecem pelo que fizeram por mim.
Pressão no Miami Dade
- Pressão existe em qualquer lugar. Pode ser no futebol, no trabalho. A questão que fica é o nervosismo. Mas estou bem confiante, convicto de que vou fazer quatro ou até mais gols e tenho certeza que essa viagem vai ser muito produtiva para mim.
Bola parada
- Bato pênalti, bato falta. Se botar a mão, vai arrumar confusão comigo (risos). Se eu sofrer, eu bato. Se outro sofrer, pode conversar comigo e se eu estiver bem, deixo bater. Tenho que fazer gol. Ajudar a equipe fazendo gol.
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