Ex-Fluminense, Marlon explica recusa ao Real Madrid
Zagueiro revelado pelo Tricolor contou bastidores da ida ao Barcelona

- Matéria
- Mais Notícias
Revelado nas categorias de base do Fluminense, o zagueiro Marlon revelou os motivos que o levaram a recusar uma proposta do Real Madrid em 2016 e optar pelo Barcelona, além de comparar o trabalho de Luis Enrique, Roberto De Zerbi e Fernando Diniz, técnicos que marcaram sua trajetória profissional. Em entrevista à "Trivela", o defensor de 30 anos abordou a passagem pelo clube catalão, o impacto da guerra na Ucrânia, o retorno ao Tricolor e os planos para o futuro no futebol.
Relacionadas
Após se destacar pelo Fluminense e pela seleção brasileira no Mundial sub-20 de 2015, Marlon passou a ser monitorado por grandes clubes europeus. O Real Madrid foi o primeiro a formalizar interesse, mas semanas depois o Barcelona entrou na disputa. Mesmo com uma proposta financeiramente superior dos Merengues, o zagueiro decidiu seguir o plano inicial e aceitar a oferta do clube catalão.
— Jogar no Barcelona sempre foi o meu maior sonho. Era um sonho de criança, um objetivo pessoal. Eu sou até hoje apaixonado pelo clube e por essa filosofia que eles têm, de sempre um jogo muito propositivo. Sou apaixonado por esse estilo — disse Marlon.
O defensor afirmou que chegou a considerar a proposta do Real Madrid e reconheceu que a oferta era mais vantajosa, mas destacou o compromisso assumido previamente com o Barcelona como fator determinante para a decisão final.
— Realmente, foi bem complicado. Eu já tinha minha palavra com o Barcelona, e o Real Madrid chegou a mudar a oferta que eles tinham feito, mas depois eu já tinha me apalavrado com o Barcelona e não queria mudar isso. Inclusive, era uma proposta até melhor, mas foi mesmo um sonho a ser realizado.
Marlon no Barcelona
A passagem de Marlon pelo Barcelona foi curta em número de jogos, mas teve impacto direto em sua formação como jogador na Europa. O zagueiro atuou em três partidas pelo time principal e conviveu diariamente com atletas como Messi, Neymar e Suárez, experiência que classificou como intensa e desafiadora para um jogador que ainda estava em processo de amadurecimento profissional.

— Uma cena que me marcou foi no refeitório, quando o Neymar chegou e perguntou se podia sentar. A gente começa a conversar e entende que, apesar de tudo, são pessoas normais, passam pelos mesmos problemas e situações. Aquilo te faz crescer muito — relembrou Marlon.
Mesmo com pouco tempo no elenco principal, Marlon apontou Luis Enrique como uma figura central em seu desenvolvimento. Segundo o zagueiro, o treinador espanhol teve papel importante para prepará-lo para os desafios do futebol europeu. O defensor colocou Luis Enrique no mesmo patamar de influência de Roberto De Zerbi e Fernando Diniz, técnicos com quem trabalhou em momentos distintos da carreira.
Ao comparar os três treinadores, Marlon destacou características comuns entre eles, especialmente no que diz respeito à filosofia de jogo e à exigência por detalhes.
— O que mais me impactou foi a obsessão de cada um em ser inegociável na filosofia. O De Zerbi era obcecado pelos detalhes, o Diniz também, o Luis Enrique também. São três treinadores com uma mentalidade muito forte, um DNA muito claro, que deixa uma marca e transforma a carreira do atleta.
📲 De olho no Lance! e no Futebol Internacional. Todas as notícias, informações e acontecimentos em um só lugar.
➡️ Siga o Lance! no Google para saber tudo sobre o melhor do esporte brasileiro e mundial
- Matéria
- Mais Notícias


















