Resumo do Draft 2021 – NFC East, times apostam em wide receivers e reforçar defesas

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O natal dos fãs do futebol americano chegou ao fim no último sábado (1º), com a conclusão dos três dias do Draft da NFL. 259 jogadores foram selecionados pelas 32 franquias da NFL. O Seattle Seahawks foi quem menos draftou novos atletas, com apenas três seleções. Por outro lado, Carolina Panthers e Dallas Cowboys foram os dois times que mais adicionaram talentos ao seu elenco: cada um com onze novos jogadores contratados.

Nesta semana, vamos fazer um apanhado dos sete rounds do Draft 2021, com enfoque individual em cada time. Um pequeno resumo com as necessidades atacadas, a melhor escolha e aquela faz a cabeça coçar. Neste domingo (9), seguimos a análise das oito divisões da NFL com ênfase na NFC East.

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Philadelphia Eagles

Escolhas: DeVonta Smith (WR), Landon Dickerson (OC), Milton Williams (DT), Zech McPhearson (CB), Kenneth Gainwell (RB), Marlon Tuipulotu (DT), Tarron Jackson (Edge), JaCoby Stevens (S), Patrick Johnson (Edge).

Resumo: Apesar das duas primeiras escolhas no lado ofensivo, os Eagles fizeram um Draft com enfoque na defesa, especialmente nas escolhas de dia 3. A franquia da Pensilvânia atacou a linha defensiva, dobrando nas escolhas de defensive tackle e defensive end.

Melhor valor: Marlon Tuipulotu surpreendentemente caiu até a sexta rodada. O prospecto de USC era apontado como escolha de dia 2, com alguns especialistas o apontando como o terceiro melhor DT à disposição. Ainda não ficou claro os motivos da queda, mas Tuiputolu é dono de um punch agressivo e uma base sólida, sendo dificilmente movido pelos atletas de linha ofensiva.

Alguém entendeu?: Zech McPhearson foi uma surpresa não por onde saiu, mas pelas opções ainda à disposição no Draft, como Tre Brown, Camryn Bynum e Robert Rochell, para ficar apenas nos cornerbacks. Tyre Gillespie era outro reforço na secundária que estava no board e poderia se encaixar nas demandas dos Eagles.

Dallas Cowboys

Escolhas: Micah Parsons (LB), Kelvin Joseph (CB), Osa Odighizuwa (DT), Chauncey Golston (Edge), Nahshon Wright (CB), Jabril Cox (LB), Josh Ball (OT), Simi Fehoko (WR), Quinton Bohanna (DT), Israel Mukuamu (CB), Matt Farniok (OG).

Resumo: Os Cowboys tiveram uma defesa pífia em 2020 e atacaram essa necessidade no Draft 2021, sem medo de ser felizes. Jerry Jones e companhia optaram por realizar oito das onze escolhas neste lado da bola, com ênfase na posição de cornerback, com três novos atletas selecionados.

Melhor valor: Jabril Cox na quarta rodada pode ser o grande steal deste Draft. O jogador foi dominante na FCS, atuando por North Dakota State e não perdeu o ritmo atuando por LSU na competitiva Conferência SEC. Cox e Parsons podem ser uma produtiva dupla para os dez próximos anos em Dallas (se o salary cap permitir).

Alguém entendeu?: Chauncey Golston foi uma surpresa na terceira rodada, com alguns outros atletas da posição mais produtivos ainda no board. Para ficar com Golston, Dallas abriu mão de Elerson Smith, Patrick Jones e Rashad Weaver – apenas para citar os atletas que também atuaram no Senior Bowl e tiveram uma semana de mais destaque.

New York Giants

Escolhas: Kadarius Toney (WR), Azeez Ojulari (Edge), Aaron Robinson (CB), Elerson Smith (Edge), Gary Brightwell (RB), Rodarius Williams (CB).

Resumo: Um draft sólido de Dave Gettleman, que fez pela primeira vez em sua vida como executivo um trade down. Em algum momento do processo de scouting do Draft, as três primeiras escolhas nova-iorquinas tiveram hype de primeira rodada. Os Giants, que demonstraram poder defensivo em 2020, optaram por reforçar ainda mais o setor, com enfoque na extremidade da linha defensiva e na secundária.

Melhor valor: Aaron Robinson na terceira rodada é um prêmio para os nova-iorquinos. Com incrível fluidez no quadril, o jogador é uma excelente arma defendendo wide receivers alinhados no slot. Robinson muda de direção facilmente e é seguro efetuando tackles, não tendo problemas em derrubar seus rivais.

Alguém entendeu?: Kadarius Toney pode ser uma eficiente arma no ataque dos Giants, gerando muitas jardas após a recepção. Mas wide receiver não era uma necessidade propriamente dita da franquia. Os nova-iorquinos abriram mão de prospectos de linha ofensiva, por exemplo – como Rashawn Slater e Alijah Vera-Tucker para descer no Draft e Christian Darrisaw para selecionar Toney. OL é um problema bem maior dos Giants.

Washington Football Team

Escolhas: Jamin Davis (LB), Samuel Cosmi (OT), Benjamin St. Juste (CB), Dyami Brown (WR), John Bates (TE), Darrick Forrest (S), Camaron Cheeseman (LS), Shaka Toney (Edge), William Bradley-King (Edge), Dax Milne (WR).

Resumo: Washington desejaria sair com um dos cinco melhores quarterbacks deste Draft, mas a ida aos playoffs em 2020 minar a chance de arriscar em alguma das opções. Desta forma, o Draft foi para solidificar setores que produziram abaixo do esperado, como linebacker e cornerback. No final do Draft, Washington usou a estratégia de escolher o melhor prospecto à disposição, arriscando em nomes como Toney e Bradley-King na reta final do Draft.

Melhor valor: Dyami Brown tem tudo para ser uma adição importante para esticar o campo por Washington. Com Curtis Samuel e Terry McLaurin para atraír a atenção dos defensores, Brown deve ter liberdade para produzir logo de cara, isolado com o terceiro melhor corner adversário e com os safeties com os olhos voltados para seus companheiros. Fitzpatrick pode usar e abusar das bolas longas com o novato.

Alguém entendeu?: Jamin Davis é um cara que se encaixa na defesa de Ron Riveira e também tem a personalidade adequada para ter sucesso na NFL. Mas o top-20 foi um pouco alto demais para o linebacker de Kentucky, que ainda se desenvolve na posição. WFT apostou nos atributos físicos de elite e no extracampo de Davis para fazer valer o preço na primeira rodada.