Prefeito do Rio define prazo para Autódromo e desafia F1 em SP
Autódromo terá capacidade para 120 mil pessoas e investimento de R$ 1,3 bilhões

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Primeiro trimestre de 2026. Esse é o prazo que as obras do Autódromo Parque de Guaratiba, no Rio de Janeiro, estão previstas para começarem. Em evento realizado nesta quinta-feira, na Cidade das Artes, zona Sudoeste do Rio de Janeiro, o consórcio responsável pela construção apresentou o projeto com a presença do prefeito da cidade, Eduardo Paes.
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Além de definir um prazo para a finalização das obras e da inauguração do Autódromo, que substituirá o de Jacarepaguá, Eduardo Paes também desafiou a cidade de São Paulo, que hoje recebe o Grande Prêmio da Fórmula 1 no Brasil.
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— Eu deixo um desafio para São Paulo: aumente o volume que a F1 vai voltar para o Rio de Janeiro! Temos uma previsão de inauguração para 2028 — desafiou o prefeito do Rio.
Entretanto, em coletiva após a apresentação do autódromo, o prefeito preferiu ser cauteloso, alongou o prazo e afirmou que a construção deve ser entregue até 2029:
— A gente acredita muito nos prazos, estamos falando aqui de dois anos de obra, mas para iniciar no primeiro trimestre de 2026. Como sou sempre uma pessoa zelosa com prazos, eu imagino que em 2029 a gente vá ter esse autônomo pronto.

Entenda autódromo de Guaratiba, no Rio de Janeiro
O projeto foi apresentado pela Populous, Driven, WSP e RLB. Segundo os projetistas, o autódromo ficaria a cerca de 1h20 de carro do Aeroporto Internacional do Galeão. A construção será focada na integração com o entorno, na sustentabilidade e no uso flexível. Além de ser um lugar para corrida, o autódromo também será multiúso.

A primeiro momento, o Autódromo de Guaratiba terá um Kartódromo, terraço, garagens, paddock, além de uma vila e um automóvel clube. O traçado terá 10 curvas no sentido anti-horário e 4,71 km de extensão. A expectativa é que tenha capacidade para 120 mil pessoas.

Estão previstas 11 variações de traçado, que poderão ser utilizadas em diversas categorias. O objetivo do autódromo é alcançar o Grau FIA 1 e FIM A, os mais altos do automobilismo. O investimento inicial será de R$ 1,3 bilhões, sem recursos públicos.
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— Esse é um projeto com recurso privado, que não tem dinheiro do imposto do carioca. É um trabalho de longo prazo, mas já está mais do que comprovado que grandes eventos são bons para a economia da cidade, são bons para quem mais precisa. Agora o desafio é trazer de volta a Fórmula 1, a motovelocidade, a Fórmula Indy. É pensar em todas as alternativas que pudermos ter aqui no Rio — explicou Eduardo Paes.
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