Fãs relatam dificuldades no GP de São Paulo e organização promete mudanças
Evento acontece entre os dias 7 e 9 de novembro

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Em 2024, o tão aguardado Grande Prêmio de São Paulo se transformou em frustração para muitos fãs de Fórmula 1. Na ocasião, os torcedores que compareceram a Interlagos enfrentaram problemas para acessar o autódromo, falta de orientação nas filas e problemas de acessibilidade. A reportagem do Lance! procurou fãs que estiveram na última edição do evento para relatar a experiência.
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Segundo relatos, os problemas começaram nas filas. Sem sinalização ou funcionários da organização do evento para orientar o público, as filas de setores diferentes se misturavam, gerando até confusão entre os torcedores. Também houve problemas para orientação e comunicação com torcedores estrangeiros, que costumam comparecer em peso ao GP de Interlagos.
— No primeiro dia, eles demoraram pra abrir o portão, o portão foi abrir já era 8h30. A gente queria ir pra fanzone, e pra isso a gente tem que entrar pelo nosso portão, do setor R, e lá dentro ir pra fanzone. Disseram que não estavam abrindo o portão do nosso setor ainda porque não tinha mulher pra fazer a revista das mulheres, esses são pontos que eles precisam organizar muito antes, deu o horário de abrir o portão, tem que estar tudo pronto - contou Luiza, que, apesar dos percalços, voltará ao GP de Interlagos em 2025.
Tainá, que é PCD, definiu a experiência no último GP de São Paulo como "frustrante da chegada à vivência". Com ingressos para a fanzone, ela contou que ficou feliz por poder ver os pilotos de perto, mas relatou que a área designada para pessoas com deficiência não foi respeitada e prejudicou muito a visão do evento.
— Não tinha ninguém da organização fazendo essa organização de quem era PCD. Não entramos antes, a gente chegava, ia pra frente e éramos hostilizadas pelas pessoas…Tínhamos que correr pra conseguir um lugar bom em meio às outras pessoas. No local que eles designaram para PCD, era muito ruim a visão, não tinha cadeiras nem nada… Fora que eles trocaram o local na hora da corrida. Quando começou a chover eles liberaram o local de PCD para todos entrarem - contou.
Ela também relatou à reportagem que não recebeu o tratamento adequado pelos funcionários responsáveis pela orientação no evento, especialmente por não ter uma deficiência visível.
— Esse ano eu não vou. Não vou porque eu e minha irmã quando chegamos fomos bastante hostilizadas, ainda mais que eles atrasaram a entrada para a corrida. Foi uma bagunça. Muita gente bêbada brigando e eu simplesmente não quero passar pela mesma situação novamente - desabafou.
Organização do GP de São Paulo prometeu mudanças
Na última quinta-feira (31), durante coletiva de imprensa realizada no Autódromo de Interlagos, o CEO do GP São Paulo de Fórmula 1, Alan Adler, prometeu melhorias nas questões logísticas e de organização do evento.
— É um grande desafio. A gente sabe que essa é uma das coisas que temos que melhorar a cada ano. Temos trabalhado muito para incentivar a mobilidade através do transporte público. Ampliaremos os portões e estamos colocando 60% a mais de catracas para receber as pessoas e facilitar o ingresso no autódromo — disse.

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