Diogo Jota e André Silva: polícia aponta alta velocidade como causa do acidente
Atacantes foram vítimas em acidente de carro ao lado em Zamora, na Espanha

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A polícia espanhola informou nesta terça-feira (8) que o carro do jogador português Diogo Jota provavelmente trafegava em alta velocidade quando saiu da pista e capotou. O acidente fatal, ocorrido na última quinta-feira (3), na região de Zamora, no noroeste da Espanha, culminou no falecimento do atacante do Liverpool e da seleção de Portugal, além de seu irmão, André Silva.
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De acordo a Guarda Civil da Espanha, que conduz a investigação, o excesso de velocidade é uma das principais hipóteses para explicar a tragédia. Outro possível fator apontado pelas autoridades é a má conservação da via onde aconteceu o acidente. Segundo relatos, o pneu da Lamborghini no qual os irmãos viajavam estourou durante uma tentativa de ultrapassagem.
As investigações preliminares indicam que a combinação entre a velocidade elevada e as condições da pista podem ter sido determinante para a perda de controle do veículo. A velocidade máxima permitida na rodovia é de 120 km/h. A polícia também confirmou que Diogo Jota estava ao volante no momento do acidente. O caso continua sob investigação.

Os corpos dos ex-atletas ficaram carbonizados. Eles foram identificados por meio de documentos presentes na cena do acidente e, posteriormente, por exames de DNA em um necrotério na região. Os irmãos foram enterrados no último final de semana. O funeral teve presença de autoridades portuguesas e de jogadores do Liverpool e da seleção de Portugal.
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Carreiras de Diogo Jota e André Silva ⚽
Nascido em 1996, Diogo caminhou pela primeira vez no futebol profissional pelo Paços de Ferreira, equipe do segundo escalão português. O salto inicial da carreira foi a aquisição realizada pelo Atlético de Madrid, em 2016, por 7 milhões de euros.
A passagem, contudo, não teve reflexo em campo. Em dois anos de vínculo com os espanhóis, o atacante não atuou pelo clube, sendo emprestado para Porto e Wolverhampton. Jota foi protagonista na campanha do acesso dos Wolves à Premier League, o que garantiu um contrato em definitivo ao jogador no ano seguinte. Foram mais duas temporadas como titular na equipe até ser transferido ao Liverpool, campeão inglês à época, por 45 milhões de libras.
Os Reds receberam o português de 23 anos em relação que não poderia ter sido mais vitoriosa. O atacante foi peça-chave de três títulos: a Premier League (2024–25), a Copa da Inglaterra (2021–22) e a Copa da Liga Inglesa (2021–22). Em números individuais, foram 182 partidas disputadas, com 65 gols e deu 26 assistências. Na seleção portuguesa, Jota esteve presente nos dois títulos de Nations League, sendo o último no mês passado. Ele marcou 14 vezes em 47 jogos pelas Quinas.
O irmão mais novo nasceu em 28 de abril de 2000. Na última temporada, André disputou 32 partidas pelo Penafiel, com dois gols e duas assistências. Ao longo da carreira, foram 143 jogos, 21 bolas na rede e quatro passes decisivos.
Com passagem pelas categorias de base do Porto, André defendeu ainda as camisas de Boavista, Famalicão e Gondomar, antes de se firmar no clube do segundo escalão nacional, onde estava prestes a iniciar sua terceira temporada — a última sob contrato, com término previsto para junho de 2026.
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