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Classificação do Flamengo na Libertadores rende bons números de audiência para a Globo

Rubro-negro grantiu a classificação para a final da Libertadores

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Breno Prata
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/10/2025
17:52
Léo Pereira e Arrascaeta - Flamengo
imagem cameraLéo Pereira e Arrascaeta comemoram classificação do Flamengo para final da Libertadores (Foto: Juan Mabromata/AFP)

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A classificação do Flamengo para a grande final da Libertadores, na noite desta quarta-feira (29), garantiu resultados expressivos para a TV Globo, no Rio de Janeiro. A média de audiência para a faixa horária (entre 21h55 e 23h54) cresceu 55%, em comparação com as últimas quatro semanas.

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Além disso, a transmissão do segundo jogo da semifinal da Libertadores, entre Flamengo e Racing, marcou 34 pontos de audiência e 55% de participação dos telespectadores. Esses dados representam um aumento de 17% em relação com a média anual registrada no torneio, na capital carioca.

O programa "Segue o Jogo" também registrou seu recorde de share, com 22 exibições, atingindo 20 pontos e 46% de participação no Rio de Janeiro. Já em São Paulo, o confronto fez 20 pontos de audiência e 38% de share.

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Como foi a classificação do Flamengo contra o Racing?

Texto por: Lucas Bayer Maurício Luz

O primeiro tempo no Estádio El Cilindro foi marcado por intensidade e equilíbrio, com momentos de domínio alternado entre Racing e Flamengo. Os argentinos começaram mais agressivos, buscando o ataque com bolas longas desde a defesa e tentando explorar a segunda bola próxima à área rubro-negra. Em uma dessas investidas, Conechny obrigou Rossi a fazer grande defesa após cabeçada firme.

A equipe brasileira ajustou a marcação e passou a responder em transições rápidas, especialmente pelos lados, com Carrascal e Luiz Araújo. O camisa 7 foi o principal responsável pelas finalizações do time, levando perigo em dois chutes de fora da área que exigiram boas intervenções do goleiro Cambeses.

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A partir da metade da etapa, o Racing passou a controlar mais as ações ofensivas. Utilizando Rojas e Mura abertos, o time argentino insistiu em cruzamentos e bolas levantadas na área, apostando no jogo aéreo como principal alternativa. A dupla Alex Sandro e Léo Pereira teve papel importante na sustentação defensiva, cortando várias investidas pelo alto.

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O Flamengo respondeu em contra-ataques bem articulados, mas pecou na finalização. Varela e Arrascaeta desperdiçaram boas oportunidades em lances consecutivos, parando em defesas seguras de Cambeses. A partida, intensa e truncada em alguns momentos, também foi marcada por forte pressão dos jogadores do Racing sobre a arbitragem, com reclamações constantes a cada dividida ou decisão contrária. Mesmo com o clima tenso e as faltas recorrentes, o árbitro manteve o controle e encerrou o primeiro tempo sem aplicar cartões.

Na volta do intervalo, os donos da casa passaram a empurrar o time brasileiro para trás, dificultando a saída de bola dos visitantes. Com domínio absoluto na posse de bola, La Academia seguiu apostando em cruzamentos e bolas longas.

Se a pressão argentina já era grande, ela só aumentou a partir dos 10 minutos do segundo tempo. No chão, Gonzalo Plata foi puxado por Marcos Rojo e, ao reagir, acertou soco na perna do zagueiro adversário. O árbitro mostrou cartão vermelho para o equatoriano, deixando o Flamengo com um a menos.

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Filipe Luís optou por reorganizar o time no 5-3-1, sacando Arrascaeta e Carrascal para as entradas de Danilo e Bruno Henrique. O camisa 27 e Luiz Araújo ficaram resposáveis pelas raras saídas em velocidade, enquanto o Racing dominava a partida e levava perigo em levantamentos na área. Rossi fez grande defesa em cabeçada de Martínez aos 24'.

Sob pressão, Filipe Luís promoveu as entradas de Emerson Royal e Saúl nos lugares de Varela e Luiz Araújo, reforçando a marcação no meio-campo e a altura da defesa. Aos 30', a torcida rubro-negra vibrou quando o árbitro mostrou o cartão vermelho para Rojo por suposta cotovelada em Léo Ortiz, mas o VAR recomendou revisão e a expulsão foi cancelada.

Apesar do controle, o Racing não criava chances claras. O Fla ainda perdeu Jorginho, lesionado, e Evertton Araújo entrou em campo aos 42'. Já nos minutos finais, a melhor chance dos argentinos na partida veio nos pés de Luciano Vietto, carrasco dos brasileiros no Mundial de Clubes em 2023. O atacante bateu sozinho, dentro da área, e parou em defesa de Agustín Rossi, herói da classificação rubro-negra à final da Libertadores.

Jogadores do Flamengo comemoram vaga na final da Libertadores após empate com o Racing
Jogadores do Flamengo comemoram vaga na final da Libertadores após empate com o Racing (Foto: Juan Mabromata/AFP)
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