Fluminense confirma proposta por compra da SAF
Conselho Deliberativo se reúne nesta segunda-feira (8) para tratar do negócio

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O presidente Mário Bittencourt recebeu, na tarde desta segunda-feira, a proposta para a criação da SAF do Fluminense. O documento foi entregue por Carlos de Barros, sócio da Lazuli Partners, e Alessandro Farkuh, sócio do BTG Pactual. A proposta será apresentada ao Conselho Deliberativo em uma reunião transmitida ao vivo pela FluTV, nesta segunda-feira (8), às 20h (de Brasília).
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- Recebemos a proposta hoje e levaremos para análise dos sócios e torcedores com a responsabilidade e o respeito que o Fluminense e os tricolores merecem. Vivemos um momento decisivo na história do clube, e nosso único objetivo é garantir o direito dos tricolores de decidirem o que for melhor para o presente e o futuro da instituição.
Alessandro Farkuh, do BTG Pactual, destacou o modelo de negócio.
- Depois de mais de três anos de trabalho, temos a convicção de que o Fluminense está inovando e construindo um modelo único de SAF no Brasil - destacou Alessandro Farkuh, do BTG Pactual.
Carlos de Barros, da Lazuli Partners, ressaltou o grupo de investidores.
- Estou extremamente orgulhoso do grupo de tricolores que conseguimos reunir para fazer um aporte financeiro robusto que vai levar o Fluminense a um nível de competitividade adequado à exigência legítima do torcedor. Todos estamos alinhados no propósito de construir uma SAF que, ao mesmo tempo, honre a tradição e garanta competitividade para Fluminense figurar entre os três melhores times do Brasil.
A proposta sugere um investimento de R$ 6 bilhões, segundo informação do "O Globo" O modelo prevê a criação de uma empresa controlada por cerca de 15 torcedores do grupo Lazuli, que se tornariam acionistas majoritários, enquanto o clube manteria uma participação minoritária. Após a aprovação do Conselho, a proposta precisará ser votada em assembleia geral dos sócios.
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Sobre a SAF do Fluminense
A proposta apresentada ao Tricolor envolve a criação de uma empresa controlada por cerca de 15 torcedores tricolores com alto poder aquisitivo, reunidos no grupo Lazuli. Esses investidores se tornariam acionistas majoritários, enquanto a associação manteria participação minoritária. Ainda segundo a coluna do O Globo, o modelo prevê assunção integral das dívidas do clube, além de uma promessa inicial de priorização de resultados dentro de campo, sem foco exclusivo no lucro.
Em participação no programa Seleção SporTV, o jornalista André Rizek acrescentou que entre os investidores há famílias tradicionais e nomes ligados ao mercado financeiro, com destaque para André Esteves, sócio do BTG Pactual. O banco atuou como assessor do Fluminense na busca por investidores, conduzindo as negociações que resultaram na proposta atual.
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Processo de aprovação no Fluminense
O trâmite interno é longo. De acordo com o "Ge", uma reunião do Conselho Deliberativo foi convocada para analisar o projeto. A antecipação da convocação ocorreu porque essas sessões costumam demorar para ser marcadas, e a diretoria quer dar celeridade ao processo. Caso o Conselho aprove a proposta, haverá uma segunda etapa obrigatória: a assembleia geral dos sócios, que terão a palavra final sobre a mudança de modelo de gestão. Sem essa aprovação, não há SAF.
É importante apontar que o grupo Lazuli contratou os serviços da FSB, uma das maiores assessorias de imprensa do país. Por isso, as informações que aparecem sobre o modelo de negócio podem fazer parte de um planejamento estratégico de divulgação. O objetivo é fazer com que o torcedor do clube compreenda e receba as informações da melhor maneira possível sobre o grupo de investidores e a intenção dos compradores da SAF.
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