Saiba por que jogador do Fortaleza é citado em inquérito de Corinthians e VaideBet
Jogador não é investigado, mas está em inquérito da Policia Civil

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A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que investiga irregularidades no contrato entre o Corinthians e a casa de apostas Vai de Bet, patrocinadora do clube entre janeiro e junho do ano passado. As autoridades apontam que houve desvios na comissão por intermediação nas negociações, que acabou caindo em contas ligadas ao crime organizado.
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Duas empresas são citadas como 'fantasmas', responsáveis por lavar dinheiro do crime organizado. Uma delas está estritamente associada ao futebol, a UJ Football Talent, suspeita de estar relacionada ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
A empresa recebeu R$ 874.150 mil do Corinthians. As transferências foram feitas a partir das empresas Wave Intermediações Tecnológicas e a Victory Trading. Segundo relatório da Polícia Civil, as companhias servem para limpar o rastro do dinheiro e possuem outras negociações envolvendo futebol, que vão além do clube alvinegro.
Lucero citado
Nas 272 páginas do inquérito policial, há detalhes sobre a atuação das empresas, que contou com quebra de sigilo bancário. Nela são citadas outras operações que podem estar relacionadas ao mundo do futebol, para "distanciá-lo da origem, seja para destiná-lo ao verdadeiro beneficiário".
Duas delas estão envolvidas Lucero, atacante do Fortaleza desde janeiro de 2023. As operações foram feitas em dezembro do mesmo. Vale lembrar o jogador não é investigado no inquérito, e que as empresas estão associadas à UJ Football Talent, que trabalha também com agenciamento de jogadores.
- R$ 357.305,00 para a empresa Wave
- R$ 130.000,00 para a empresa Victory Trading.
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A equipe do jogador do Fortaleza alega que desconhece as empresas citadas nas negociações.

Indiciamentos
A conslusão do inquérito aponta relação do Corinthians com o crime organizado. Augusto Melo, Marcelo Mariano e Sérgio Moura, ex-dirigentes do clube, foram indiciados por lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa.
Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do Corinthians, foi indiciado por omissão imprópria, caracterizada quando alguém, mesmo tendo o dever jurídico de evitar um crime, deixa de agir.
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