Faltam 177 dias para a Copa: conheça a história do cartão vermelho
Relembre algumas decisões polêmicas da arbitragem

- Matéria
- Mais Notícias
Faltam 177 dias para o início da Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá, e a contagem regressiva ganha novo fôlego com histórias que marcaram a evolução do torneio, como a criação dos cartões amarelo e vermelho, tema da série especial do Lance! que resgata curiosidades do Mundial.
Relacionadas
Ancelotti diz que Neymar estará na Copa 'se estiver bem'
Uma confusão nas quartas de final de 1966, entre Argentina e Inglaterra, no estádio de Wembley, inspirou a introdução dos cartões no futebol. O árbitro alemão Rudolf Kreitlein expulsou o capitão argentino Antonio Rattin por contestar uma falta, usando apenas o indicador, já que não falava espanhol, o que gerou tumulto com os jogadores cercando o juiz, rasgando sua camisa e exigindo escolta policial para ele deixar o campo.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
Ken Aston, presidente do comitê de árbitros e presente no jogo, viu na cena um problema de comunicação e, quatro anos depois, implementou os cartões na Copa do México de 1970, inspirado nas luzes de semáforo de Londres que mudam de amarelo para vermelho.
Antes de 1970, as expulsões dependiam só de apito, gritos e gestos dos árbitros, o que Aston já havia notado em outra partida caótica, a "Batalha de Santiago" de 1962, entre Chile e Itália, com soco, nariz quebrado, duas expulsões e intervenção policial constante.
O chileno Carlos Caszely foi o primeiro a receber um cartão vermelho físico na história das Copas, em 1974, enquanto a Copa da Alemanha de 2006 detém o recorde de 28 vermelhos no total, com o jogo Portugal x Holanda, a "Batalha de Nuremberg", registrando quatro expulsões — duas para cada lado. Rigobert Song, de Camarões, e Zinédine Zidane, da França, são os únicos jogadores expulsos duas vezes em Mundiais diferentes.

Tudo sobre
- Matéria
- Mais Notícias


















