Com a demissão de Renato Paiva, Botafogo tem média de um técnico a cada seis meses
Clube está novamente no mercado a procura de um treinador

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Com a demissão de Renato Paiva após a eliminação para o Palmeiras nas oitavas de final do Mundial de Clubes, o Botafogo se vê, pela segunda vez em 2025, em busca de um novo treinador. Mais do que apenas uma troca, a demissão de Paiva revela uma estatística preocupante: desde que se tornou SAF em abril de 2022, o clube já passou por 10 treinadores diferentes, sendo metade deles interinos, com uma média de permanência de apenas 6 meses entre os efetivados.
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O técnico que ficou mais tempo à frente do Botafogo foi Luís Castro, o primeiro nome da era SAF, que ocupou o cargo por 458 dias, de março de 2022 a junho de 2023, liderando a equipe em 81 partidas. Em contrapartida, Bruno Lage teve a passagem mais curta entre os efetivados: ele ficou apenas 78 dias, com 15 jogos disputados entre julho e outubro de 2023, um período que ficou marcado pela queda de rendimento do time na reta final do Brasileirão.
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A lista de técnicos ainda inclui Tiago Nunes (de novembro de 2023 a fevereiro de 2024) e Artur Jorge, que conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores em 2025. Desde então, o clube tem recorrido a interinos e apostou em Paiva, que não conseguiu resistir à eliminação no Mundial.
Interinos se tornaram rotina
Além dos cinco técnicos efetivados, o Botafogo contou com cinco treinadores interinos nesse período: Cláudio Caçapa (duas vezes), Lúcio Flávio, Fábio Matias e Carlos Leiria. Juntos, eles assumiram a função em momentos críticos, geralmente cobrindo lacunas entre as demissões e a chegada de um novo comandante.
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Filho de Ancelotti no radar
Após a saída de Renato Paiva, o Botafogo começou a conversar com Davide Ancelotti, auxiliar técnico da Seleção Brasileira e filho de Carlo Ancelotti. O jovem profissional, embora nunca tenha liderado uma equipe como técnico principal, é visto como um nome que se alinha à ideia de jogo moderno e propositivo que a SAF busca implementar. Davide foi cogitado por clubes europeus, mas decidiu acompanhar o pai na Seleção — pelo menos até agora.

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