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Botafogo Social se aproxima da Eagle, e Textor já não é unanimidade

General Severiano indica mudança de postura e contraria afirmações de dono da SAF

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Leonardo Bessa
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 07/10/2025
15:53
Atualizado há 2 minutos
João Paulo Magalhães, presidente do Botafogo, ao lado de John Textor (Foto: Divulgação/Botafogo)
imagem cameraJoão Paulo Magalhães, presidente do Botafogo, ao lado de John Textor (Foto: Divulgação/Botafogo)

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Dono da SAF do Botafogo, o empresário John Textor sequer cita um hipotético cenário de sua saída da gestão do futebol do Glorioso, como afirmou na última segunda-feira (6) em entrevista. Em meio aos rumores que agitaram os corredores da sede de General Severiano e o Conselho Deliberativo, o estadunidense descartou qualquer desavença. No entanto, conforme apurou o Lance!, o cenário atual já não indica tanto assim uma relação 100% entre as partes, como no primeiro semestre.

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O Botafogo Associativo vê, sim, uma aproximação com a Eagle — ainda que Textor afirme que isso é impossível, por ser diretor do grupo. A gestão mantém contato com as duas partes. Do outro lado, Eagle e o fundo Ares garantem que, com John Textor, no curto prazo, o Botafogo tem tudo para ser um clube de difícil operação. Há, inclusive, dúvidas sobre o fechamento do orçamento da temporada de 2025 com as contas em dia.

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E muito disso com foco já no planejamento para 2026. As duas empresas conversaram com a liderança do Botafogo Social e Olímpico em busca de uma nova via para tocar o projeto da SAF, atrativo pelas conquistas recentes e sob os holofotes pelo crescimento e retorno ao protagonismo.

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De modo geral, John Textor, idolatrado em sua chegada no início de 2022, vê um outro momento. A aproximação do Botafogo Social com Eagle e Ares, confirmada pela reportagem, contraria o discurso de um pacto eterno. Não há a unanimidade de outrora, nem mesmo dentro daqueles que gerem o Alvinegro em General Severiano.

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John Textor, dono da SAF do Botafogo (Foto: Franck Fife/AFP)
John Textor, dono da SAF do Botafogo (Foto: Franck Fife/AFP)

Guerra de narrativas no Botafogo

Na gestão de General Severiano, que tem João Paulo Magalhães como presidente, o discurso é claro: "Briga para proteger o Botafogo". Ainda que o mandatário pouco se pronuncie e a diretoria afirme que não há nada assinado para uma troca na gestão, uma ala do social bate na tecla da saída do empresário.

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Uma guerra política e com muita influência nos bastidores fez com que, nos últimos dias, alguns conselheiros e pessoas ligadas à gestão do Botafogo Social disparassem informações sobre a saída de John Textor — como se isso estivesse confirmado, o que não procede. Isso fez John Textor e João Paulo, que está em agenda fora do país, conversarem sobre o tema.

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Há, no clube, quem garanta que o controle do futebol do Alvinegro poderia ser retomado ainda nos primeiros passos da SAF, o que não aconteceu por confiança e organização das contas. Cerca de três anos depois, General Severiano vê dívidas, bloqueios e situação irregular para obtenção da Certidão Negativa de Débitos — uma das bases do acordo e que possibilita aporte via incentivo fiscal.

Outro ponto importante foi a mudança da figura de Durcesio Mello, ex-presidente que comandou a mudança no estatuto. O Conselho Deliberativo o convoca para questionamentos sobre movimentações financeiras de John Textor na SAF, tendo em vista que Durcesio agia como um fiscal, um elo entre clube e empresa. Isso deve acontecer na reunião do próximo dia 14 (terça-feira), na sede do clube.

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