Aos 44 anos, Ricardinho volta a jogar por emergência em Maringá

Com debandada de jogadores, Ricardinho decidiu acumular função de presidente e atleta

Ricardinho de volta ao vôlei
Ricardinho de volta ao vôlei (Thais Pismel/Divulgação)

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Sesc RJ e Denk Maringá encerram a terceira rodada do returno da Superliga Banco do Brasil masculina de vôlei, em jogo atrasado por causa da participação do time carioca na Libertadores. O duelo será nesta quarta-feira, às 19h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ), com transmissão ao vivo pelo site Globo Esporte.com, e marcará a volta de Ricardinho às quadras.

Presidente do clube paranaense, o levantador estava aposentado e sentiu necessidade de estar ao lado de um grupo jovem e que vem enfrentando problemas financeiros ao longo do campeonato. Nas últimas semanas, vários jogadores deixaram o projeto por falta de pagamento de salários. E a presença de Ricardinho ajuda a completar um elenco que chegou a ter apenas nove atletas à disposição de Alessandro Fadul.

– Agora é confirmado o meu retorno as quadras nessa Superliga 19/20. Obviamente ninguém imaginava que eu fosse voltar, mas o momento que o Maringá Vôlei vem passando pesou muito para mim. A ideia é demonstrar ao grupo que estou do lado deles nesse momento difícil. Nosso patrocinador, como a maioria das pessoas que acompanha o voleibol sabe, não vem repassando o contrato e nós viemos sofrendo. A minha presença é mais para apoiar do que jogar vôlei na prática. É estar ao lado desses guerreiros que vêm lutando muito – afirmou Ricardinho, 44 anos, que se aposentou em 2017 e chegou a fazer um jogo, um ano depois, para suprir ausências no Campeonato Paranaense.

O time carioca é o quarto colocado na tabela da Superliga Banco do Brasil, com 32 pontos. A equipe paranaense aparece em oitavo na classificação, com 17 pontos.

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