Última sequência de cinco derrotas do Vasco foi em 2023 e acabou com a demissão do técnico
Na ocasião, o treinador Maurício Barbieri ficou seis partidas sem pontuar na competição

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A derrota do Vasco para o Bahia, no último fim de semana, ampliou para cinco a sequência de resultados negativos da equipe — antes, o time já havia sido superado por São Paulo, Botafogo, Juventude e Grêmio. É a pior fase cruzmaltina desde o Brasileirão de 2023, quando o clube viveu uma série ainda mais dura e que terminou com a demissão do então técnico Mauricio Barbieri.
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Naquela ocasião, o Vasco ficou seis partidas seguidas sem pontuar, entre 11 de maio e 26 de junho, despencando na tabela e entrando na zona de rebaixamento. A reação só veio na reta final do campeonato, após a chegada de Ramón Díaz, que conduziu a equipe a uma arrancada que garantiu a permanência na Série A apenas na última rodada.
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Em 2020, ano do último rebaixamento cruzmaltino, o clube também amargou uma série semelhante. O ciclo começou com Ramon Menezes, que, após um início promissor, acumulou derrotas para Atlético-MG e Bahia e acabou demitido. O auxiliar Alexandre Grasseli assumiu interinamente e perdeu para Flamengo e Internacional. Em seguida, Ricardo Sá Pinto estreou com derrota diante do Corinthians, ampliando a crise.
Diniz tem respaldo da diretoria
Apesar desse histórico de instabilidade e trocas no comando técnico em momentos semelhantes, o atual treinador Fernando Diniz segue com a confiança da diretoria, que demonstra acreditar na recuperação do time neste fim de temporada. Internamente, há a expectativa de que os próximos compromissos em São Januário, com apoio massivo da torcida, possam marcar a virada do Vasco.

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Após a derrota para o Grêmio, o técnico Fernando Diniz foi questionado sobre pressão no cargo e possível demissão. O treinador respondeu com firmeza, mas também com serenidade, destacando confiança no trabalho e criticando a cultura de trocas constantes no futebol brasileiro.
- O Pedrinho gosta muito de mim, mas o dia que ele tivesse que me demitir, ele ia me demitir, mas não acho que essa é a questão. Você sabe que o time tinha uma projeção, que conseguiu feitos importantes nesse período que estou aqui, tivemos momentos brilhantes. A vitória contra o Santos, classificação contra o Bahia, essa série de 12 jogos praticamente com uma derrota no meio e jogando de uma maneira que demos muita esperança para o torcedor. E o torcedor tem que ter esperança também porque estamos na semifinal da Copa do Brasil. E não é por causa de mim, não é por causa do Pedrinho. São 14 dias que aconteceram esses cinco jogos, e que tipo de administração seria essa? É o mal do futebol brasileiro. Alguns clubes fazem isso e erram muito. Você tem que demitir se o cara não confia, se acha que não vai prosseguir, se é ruim.
O time volta a campo nesta sexta-feira (28), às 19h30 (de Brasília), para enfrentar o Internacional. Na sequência, recebe o Mirassol, na terça-feira (2), às 19h. No momento, o Vasco ocupa a 13ª colocação, mas ainda pode perder posições devido às partidas que completam a rodada nesta segunda-feira (24).
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