Diniz pede que Rayan não saia do Vasco na próxima janela: ‘Insubstituível’
Técnico cruz-maltino também reafirmou que conta e gosta do volante Jair

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Rayan é o xodó de Fernando Diniz na segunda passagem pelo Vasco. Após a vitória e classificação diante do Melgar, o técnico cruz-maltino pediu que o jovem atacante de 18 anos não saia nesta janela de transferências que está por vir, tendo em vista que é "insubstituível".
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- O Rayan é imperdível. Vender o Rayan agora é vender por um valor muito menor do que ele vai valer. Você não contrata outro Rayan. Ele estava muito abaixo do que pode render. Esse Rayan, pra mim, é só um inicio do que eu sinto. Tive uma conexão muito rápido. É um jogador quer vai deixar muita saudade quando ele sair, mas não pode ser agora. Temos que arrumar outra alternativas. Ele é um insubstituível. Não tem outro Rayan. Aquele outro Rayan jogava muito abaixo do que poderia. Ele faz parte do que projeto para o Vasco - afirmou Diniz. E complementou elogiando o jogador:
- Eu trabalho meio que diário. Tive uma aproximação muito fácil com Rayan. Ele tem tudo, de fato, para decolar. Estimulo muito no treino e no jogo. Pego no pé, dou carinho. Parecia que conhecia o Rayan há muito tempo.
Diniz também voltou a falar sobre o "caso Jair". Se entrar em campo pelo Brasileirão, o volante fará o sétimo jogo e não poderá entrar em campo por outro clube. O desejo do Vasco é negociar o jogador para aliviar a folha salarial. O atleta tem o quinto maior salário do elenco.
- O Jair eu pretendo dar sequência. Minha intenção é incorporá-lo definitivamente. É um jogador que eu gosto, tem o desejo de ficar também. Na minha cabeça ele fará parte de todas as competições a partir de agora - pontuou Diniz. E emendou:
- Talvez esse cenário mude. Não foi isso que aconteceu. Tinha 6 jogos, disse que tinha interesse em utilizá-lo. O Jair tem o desejo de ficar. Tem a questão salarial porque ele conquistou um salário alto para as questões do Vasco, mas estamos nos acertando. O Vasco não quer arrancar o Jair daqui. Estamos entrando num consenso. É um desejo meu e da diretoria para o Jair fica.
- Eu gosto muito do Jair. Indiquei ele no São Paulo e no Fluminense. Joguei muitas vezes contra o Jair. O Hugo (Moura) tem feito partidas boas, o Mateus Carvalho é um jovem que praticamente não fez base, começou a jogar com 18 anos e eu acredito para o futuro. Quando ganhar confiança, ele vai dar alegria para o torcedor do Vasco. Fiquei muito contente com o Jair e também estou com o Hugo - finalizou.
O Vasco volta a campo para enfrentar o Bragantino no final de semana. O Cruz-Maltino recebe o Bragantino às 21h de sábado (31), em São Januário. A partida é válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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Confira mais respostas de Fernando Diniz, técnico do Vasco:
EVOLUÇÃO DO VASCO
- Todo mundo viu evolução comparada ao ultimo e penúltimo jogo. Fomos mais agudos. Muito importante não tomar gol. No aspecto ofensivo, é um adversário perigoso, principalmente no jogo aéreo. Léo Jardim fez duas defesas em chutes de longe. Nós estivemos mais perto do quarto e do quinto do que eles de fazer o primeiro.
- As coisas estão melhorando. O futebol, como a vida, é uma coisa linear. O natural é subir. Contra o Fortaleza, acho que foi o ponto máximo do time. Contra o Operário baixo. Contra o Fluminense abaixou mais um pouquinho. Hoje subiu. Sou muito otimista com o futuro do time.
ANÁLISE DA PARTIDA
- Fizemos um primeiro tempo muito bom, segundo baixamos um pouco o ritmo. Um pouco por conta do cansaço e também por ter relaxado mesmo. Não foi cansando, já voltamos para o segundo tempo com uma postura mais lenta, facilitava a marcação.
- Ficou um jogo mais lento do que deveria lá atrás. Mas não atribuo só ao cansaço. No fundo, é um acumulado. Não tenho mexido na estrutura do time. O cansaço viria. Além disso, se tivesse empatando ou perdendo, os erros não aconteceriam da forma como aconteceram. É algo a se corrigir. Conforme vamos jogando e treinando, teremos mais agilidade e cometeremos menos erros.
AVALIAÇÃO DO TRABALHO
- Certamente estou satisfeito. Estou feliz de estar no Vasco. Acho que temos um elenco de bons jogadores que estavam performando abaixo que eles podem. Uma das minhas missões aqui é conectar o time com a torcida, porque a torcida joga bem e o Vasco vai bem. Acredito que os jogadores estão evoluindo, estão com vontade de trabalhar. E o futuro é promissor.
GARRÉ
- É um jogador que conheço muito pouco. Nos treinamentos, fui perguntando, vi vídeos e fui me informando. Nos últimos treinos, ele mostrou qualidade e me deu segurança para colocar ele no jogo. Ele joga nessa posição. Se ele fosse ponta, seria mais com a característica do Nuno do que do Rayan. Ele pode jogar de 10. Não tem muita diferença comigo quando joga Coutinho, Nuno, Payet. Ele vai entrar para ser mais um homem de meio de campo.
- A primeira vez que vi ele (Garré) jogar foi hoje. O Alex Teixeira também entrou com bastante mobilidade. Se ganha um pouco de frescor e vitalidade com a entrada dos jogadores, mas perde um pouco da tática. Esse pessoal que não tá jogando nessa parada vai conseguir ficar mais nivelado daquilo que eu quero da parte tática.
SAÍDA DE BOLA
- Acho que a forma de jogar e o trabalho emocional estão implicados. Eles vão ganhando confiança nos treinamentos. É importante ter os jogos, ter um jogo como com o Fluminense, onde a marcação estava mais encaixada. Tem coisa que você consegue aplicar no treino e, no jogo, com Maracanã cheio, as vezes trava um pouco. Você vai passando no vídeo e o jogador vai ganhando confiança.
COUTINHO
- É um presente pra mim trabalhar com Coutinho. É um jogador que tem genialidade. Teve uma carreira brilhante que, na minha opinião, poderia ser mais brilhante. É muito raro. O Coutinho vai entregar muita coisa boa para a torcida do Vasco.
PAYET
- Estamos monitorando. Está bastante tempo sem jogar e ainda sente um pouco de dor no joelho. Se ele reunir condições até sábado, vamos tentar aproveitá-lo. Mas não sei se será possível.
AMPLIAR O PLACAR
- A gente teve três ou quatro chances muito claras para fazer um ou dois gols no segundo tempo. E, como no futebol a gente conta a história quase de trás para frente, se tivesse sido 5 a 0, o tom das perguntas mudaria, mas o jogo não teria mudado. Não teríamos jogado muito melhor. Jogamos bem o primeiro tempo, melhor que o segundo. Tivemos um gol sem goleiro… lembro de umas quatro chances claras. Poderíamos ter feito. Acho que falta um pouco do Adson. Ele teve uma lesão muito importante. Às vezes sente um pouco de dor ainda. Pelo o que apurei, ele está melhorando essa questão da dor. É um jogador que temos de ter um pouco de cuidado, tanto na analise, tanto nos jogos.
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