Coutinho é regente, e conexão entre Vasco e torcida eleva bom momento do time
Cruz-Maltino conta com São Januário lotado em sétima partida sem derrota

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O torcedor cruz-maltino viveu noite especial no último sábado (27). Com mais de 20 mil pessoas lotando São Januário, o Vasco venceu o Cruzeiro por 2 a 0 e chegou ao sétimo jogo consecutivo sem derrotas. Nas arquibancadas, a torcida comandou a grande atuação do time e nomeou seu regente, dentro e fora de campo: Philippe Coutinho.
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Mesmo sem participar diretamente dos dois gols do Gigante, o camisa 10 da Colina se destacou pela qualidade técnica e foi essencial na construção e no jogo de transição dos donos da casa. O meia teve 47 ações com a bola e acertou 31 dos 33 (94%) passes que tentou na partida.
Não à toa, o maestro deixou o gramado aos 35 minutos do segundo tempo ovacionado pelos torcedores presentes em São Januário, que ecoavam o canto: "Coutinho é Seleção". O recado dos 20 mil nas arquibancadas e do camisa 10 em campo foi claro para o coordenador da Seleção Brasileira, Rodrigo Caetano, que acompanhou o duelo de um dos camarotes do estádio.
Contudo, a conexão entre time e torcida não se limitou no carinho pelo cria. Do início ao fim, os vascaínos empurraram a equipe e transformaram uma noite gelada no Rio de Janeiro em um caldeirão. O torcedor, inclusive, demonstrou entender o momento que vive o Vasco. Sem marcar há cinco jogos, Vegetti deixou o campo aos 13' do segundo e, quando se ensaiavam tímidas vaias ao Pirata, uma chuva de aplausos tomou conta do estádio, seguida por gritos em apoio ao argentino.
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Quem fez questão de exaltar o apoio recebido foi o técnico Fernando Diniz. Em entrevista coletiva após a vitória sobre o Cruzeiro, ele se destacou a força da torcida cruz-maltina.
— A coisa mais importante que aconteceu hoje foi essa conexão com a torcida. (São Januário) cheio, o time jogou junto. O time foi tão bom quanto a torcida. Essa conexão faz o Vasco ser muito mais forte. Espero que a gente consiga ter cada vez mais consistência, e a torcida goste cada vez mais do que a gente vai fazer dentro do campo.
Em outro momento, Diniz pediu que os torcedores continuem lotando São Januário e relatou o quão especial é jogar na Colina Histórica.
— Se eu pudesse ter o estádio sempre cheio, a energia é muito boa da torcida. Quando eu vinha jogar aqui, no fim da década de 90 e início de 2000, talvez o auge da história do Vasco, jogar contra já era gostoso. Tanta a energia que tinha no estádio. E isso me marcou muito. Uma das vontades que eu tinha de trabalhar no Vasco era essa coisa que eu sentia da torcida. Estando aqui, é muito bom. O convite está sempre feito para eles comparecerem. Hoje, tenho convicção que ajudaram muito o time em todos os momentos do jogo. Foi uma dobradinha de muito brilho.
Após duas vitórias em casa, o Vasco agora busca manter o bom momento fora de casa. A equipe visita o Palmeiras no Allianz Parque na próxima quarta-feira (1º), em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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