Após temporada de altos e baixos, Vasco busca equilíbrio para 2026
Gigante da Colina deve manter a base da equipe e buscar reforços pontuais

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A temporada de 2025 do Vasco foi marcada por fortes oscilações dentro e fora de campo. Entre trocas no comando técnico, campanhas irregulares e uma final perdida, o clube de São Januário encerrou o ano com sentimentos mistos: frustração pelos objetivos não alcançados e esperança de dias mais estáveis a partir de 2026.
O ano começou com Fábio Carille à frente da equipe. No Campeonato Carioca, o Vasco acabou eliminado pelo Flamengo na semifinal, com duas derrotas no clássico. A pressão aumentou ao longo do primeiro semestre, e uma sequência negativa de resultados na Copa Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro culminou na demissão do treinador em abril.
A aposta seguinte foi Fernando Diniz. O início, porém, não foi simples. O time demorou a assimilar as ideias do novo técnico e acabou eliminado da Sul-Americana pelo Independiente del Valle, ainda nos 16 avos de final. A virada de chave veio no meio do ano, com a chegada de reforços importantes como Carlos Cuesta, Robert Renan, Andrés Gómez e Thiago Mendes. A partir daí, o Vasco passou a apresentar uma sequência mais consistente de resultados.
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Entre agosto e outubro, a equipe emplacou uma série de 12 jogos, com apenas uma derrota no período, chegando a flertar com uma vaga na Libertadores. No entanto, a irregularidade voltou a aparecer na reta final do Brasileirão: foram apenas uma vitória nos últimos oito jogos, desempenho que levou o clube a terminar a competição na 14ª colocação.
A grande chance de "salvar" a temporada veio na Copa do Brasil. O Vasco fez uma campanha marcante, eliminando o Botafogo nas quartas de final e o Fluminense na semifinal. Na decisão, contra o Corinthians, empatou o jogo de ida em 0 a 0, na Neo Química Arena, mas foi derrotado por 2 a 1 na partida de volta, ficando com o vice-campeonato.

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Os números do Brasileirão traduzem bem a montanha-russa vascaína em 2025. O time terminou com o quinto melhor ataque da competição, marcando 55 gols, mas teve a terceira pior defesa, com 60 gols sofridos. Além disso, foi a equipe que mais participou de goleadas: ao todo, oito jogos, sendo quatro a favor e quatro contra.
Dentro de campo, o fim da temporada deixou um gosto amargo para a torcida, que via na Copa do Brasil a chance de voltar a comemorar um título nacional de expressão. Fora dele, porém, houve uma notícia importante: a homologação do processo de recuperação judicial, que ajuda a reorganizar as finanças do clube e traz um pouco mais de previsibilidade para o futuro.
Com um cenário financeiro ainda delicado, o Vasco não deve fazer grandes investimentos na próxima janela de transferências. A estratégia da diretoria é manter a base do elenco, promover algumas saídas para aliviar a folha salarial e buscar reforços pontuais.
Um dos principais pontos de atenção é a situação de Rayan. O atacante de 19 anos, vice-artilheiro da equipe na temporada com 20 gols, desperta interesse de clubes europeus. O Vasco gostaria de mantê-lo, mas entende que, diante de uma proposta considerada adequada, o jogador pode deixar São Januário já nesta janela.
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Assim, o desafio para 2026 está claro: transformar os lampejos de bom futebol em regularidade. Após um ano de extremos, o Vasco aposta em equilíbrio, planejamento e ajustes para voltar a brigar por objetivos maiores no cenário nacional.
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