Ancelotti indica 'espinha dorsal' do Brasil e tem quase 70% da lista da Copa do Mundo
Seleção Brasileira faz seu último jogo em 2025 contra a Tunísia

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Após a vitória do Brasil sobre Senegal por 2 a 0 no último sábado, o técnico Carlo Ancelotti indicou que já tem uma espinha dorsal do Brasil para a Copa do Mundo dos Estados Unidos, México e Canadá, em 2026.
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— A espinha dorsal eu já tinha antes do jogo de hoje. Se você quer, eu te digo… Não, eu não digo (risos). Pouco a pouco nos aproximamos da Copa do Mundo e tudo fica mais claro. Eu falei que na Data Fifa de outubro os testes acabaram e agora é uma linha mais reta para chegar na Copa do Mundo — falou Ancelotti na coletiva após a vitória sobre Senegal.
A disputa pelas vagas na Seleção Brasileira está cada vez mais acirrada, com quase dois terços da lista preenchidos. No gol, Alisson segue como favorito absoluto e só ficará fora da lista final por motivos físicos — sua ausência nesta Data Fifa se deve a uma lesão no quadril. Ederson, presente nas duas últimas Copas como reserva e notório pelo desempenho com os pés, também é forte candidato. Bento e Hugo Souza, ambos com atuações recentes, continuam na briga por uma vaga.
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A defesa está praticamente desenhada: Marquinhos, Éder Militão e Gabriel Magalhães possuem presença garantida entre os convocados. Alexsandro agradou Carlo Ancelotti logo nos primeiros jogos e está muito próximo do Mundial. Fabrício Bruno, Danilo, Léo Ortiz e Beraldo ainda disputam espaço no setor.
As laterais, sobretudo a direita, vêm sendo um ponto de atenção para Ancelotti. Vanderson aparece como favorito para ir ao Mundial, enquanto Wesley, Danilo e Paulo Henrique são alternativas. A atuação de Militão como lateral contra Senegal evidenciou a necessidade de maior segurança na posição; a polivalência de Danilo, capaz de atuar como zagueiro, é considerada positiva.
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Na lateral esquerda, Douglas Santos foi apontado como favorito na convocação mais recente. Alex Sandro, Caio Henrique, Carlos Augusto e Luciano Juba também têm chances de integrar o grupo.
O meio-campo, por sua vez, apresenta menos dúvidas. Casemiro, referência e homem de confiança do técnico italiano desde 2013, e Bruno Guimarães são titulares incontestáveis. Andrey Santos e Lucas Paquetá têm posições praticamente asseguradas, enquanto Fabinho — de volta à Seleção após o aval de Casemiro — pode ganhar mais oportunidades já na partida contra a Tunísia. Além deles, André, João Gomes, Gerson, Joelinton e Andreas Pereira alimentam a disputa interna por vagas.
No ataque, Vini Jr., Rodrygo, Raphinha, Matheus Cunha e Estêvão despontam como nomes certos na Copa, com Martinelli, João Pedro e Luiz Henrique também bem cotados. Matheus Cunha está praticamente garantido como titular, com João Pedro como principal substituto imediato. A briga pela reserva no comando do ataque reúne Richarlison, Vitor Roque, Kaio Jorge e Pedro.
Neymar surge como a maior incógnita nesta fase de definição. O camisa 10 do Santos não participou de nenhuma convocação desde que Ancelotti assumiu o comando. O treinador sinaliza que só o chamará caso Neymar esteja plenamente recuperado fisicamente e apresente sequência de atuações em alto nível técnico. O início do Campeonato Brasileiro, no final de janeiro, pode favorecer sua recuperação e condição para retornar à Seleção. A última chance de Neymar integrar o grupo será na Data Fifa programada para março, quando serão realizados amistosos contra equipes europeias nos Estados Unidos.

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