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São Paulo vive divisão política entre dirigentes a um ano da eleição presidencial

Tricolor já tem movimentações políticas

Presidente do São Paulo Julio Casares em coletiva no MorumBis
imagem cameraJulio Casares, presidente do São Paulo, encerra seu mandato no ano que vem (Foto: Divulgação/São Paulo)
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Izabella Giannola
São Paulo (SP)
Dia 22/08/2025
14:02

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No próximo ano, o São Paulo viverá um novo desafio: a disputa presidencial. Em 2026, Julio Casares encerrará seu ciclo à frente do clube, após dois mandatos. Reeleito em 2023, o dirigente não pode concorrer novamente, já que o estatuto permite apenas duas reeleições. A pouco mais de um ano do lançamento oficial das chapas, os bastidores políticos do Tricolor começam a registrar movimentações e divergências entre os grupos.

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Nesse cenário, dois nomes ganham destaque: o próprio Casares, atual presidente, e Carlos Belmonte, diretor de futebol. Apesar da parceria no dia a dia e na condução de decisões, ambos caminham em direções diferentes quando o assunto são alianças políticas.

As divergências internas tendem a refletir no processo eleitoral de 2026. Havia expectativa de que Belmonte pudesse surgir como sucessor natural de Casares, mas esse não deve ser o caminho.

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Embora ainda não tenha declarado apoio a nenhum nome, o Lance! apurou que uma das possibilidades mais fortes é a do CEO Marcio Carlomagno, visto por parte dos grupos como um candidato viável, apesar de resistências internas. Outros nomes de influência também começam a ganhar espaço nos bastidores.

Julio Casares, presidente do São Paulo, em coletiva no MorumBis
Julio Casares, presidente do São Paulo, termina em 2026 (Foto: Divulgação/SPFC)

Casares fala sobre "racha" político

Recentemente, em entrevista ao canal "Arquibancada Tricolor", Julio Casares falou sobre o racha político no clube. De acordo com ele, o calendário político deve seguir de acordo com os desejos dos candidatos, sem cravar nomes.

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- Eu tenho quase 30 anos de atuação no clube, dentro da militância política. Este é o meu segundo mandato, que já passou um pouco da metade, mas ainda tem bastante tempo pela frente. Vejo com naturalidade o fato de algumas pessoas demonstrarem pretensão de disputar o cargo, isso é legítimo. O que sempre repito, e reforço aqui, é que possíveis candidatos ou pré-candidatos têm todo o direito de se colocar, mas dentro do calendário adequado - disse.

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- Quando essa movimentação acontece antes da hora, quem sai prejudicado, em primeiro lugar, é o próprio candidato. Em segundo, é a gestão, porque o foco se perde. O torcedor, na verdade, quer ver mais futebol e menos política. E haverá um momento em que técnica e política irão se encontrar, mas é preciso respeitar o tempo certo. Não há racha, mas movimentações - completou o dirigente.

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Quando serão as eleições do São Paulo?

Ainda não existem candidatos lançados. Como o presidente explicou, o caminho deve seguir a janela eleitoral em 2026. As eleições devem acontecer no final de 2026, quando acaba o mandato de Julio Casares.

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