Ao Lance!, Nícolas Bosshardt fala sobre futuro no São Paulo e revela conselhos de Lucas Moura
Jogador falou ao Lance! sobre futuro e passos no São Paulo
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Nícolas Bosshardt, lateral-esquerdo revelado em Cotia, desponta como uma das principais promessas da base do São Paulo. Em entrevista exclusiva ao Lance!, o jogador falou sobre a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a expectativa pela transição ao time profissional e o planejamento para o futuro, inclusive com interesse do futebol europeu.
Nascido em 2007, Nícolas chegou ao Tricolor aos dez anos, ainda no futsal. Após se destacar no Sub-17 em 2024, foi rapidamente integrado ao Sub-20 e, nesta temporada, passou a figurar entre os relacionados de Hernán Crespo, fazendo sua estreia no profissional na reta final do Campeonato Brasileiro, diante do Fluminense. Em conversa com a reportagem, o lateral relembrou o início da trajetória no clube e destacou a ligação familiar com o São Paulo.
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— Cheguei ao São Paulo muito cedo, com dez anos de idade, vindo do futsal. Sempre fui torcedor do clube. Desde pequeno acompanho o São Paulo, meu pai me levava ao estádio, então sempre foi uma honra enorme vestir essa camisa. Já estou há oito anos na base do clube — contou.
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Transição ao profissional
Nesta temporada, Nícolas deu os primeiros passos no processo de transição para o time profissional do São Paulo. Entre conversas e orientações no dia a dia, dois nomes tiveram papel importante nesse momento: Lucas Moura e Wendell. Lucas, inclusive, é conhecido internamente por auxiliar os atletas mais jovens, seja com conselhos ou pelo exemplo dentro e fora de campo.
— Foi uma transição muito positiva para a minha carreira. Os jogadores do profissional me acolheram bastante. O Lucas Moura conversa muito com a gente da base, e atletas da minha posição, como o Enzo Díaz e o Wendell, sempre me ajudam e dão conselhos. É um grupo muito unido, que passa confiança para quem está subindo — afirmou Nícolas.
O lateral ainda deve disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2026, conforme apurou o Lance!. Sob o comando de Allan Barcellos, técnico do Sub-20, Nícolas não cravou se essa será sua última competição pelas categorias de base, mas projetou o objetivo de defender o título conquistado pelo clube na edição passada. Em 2025, ele não participou do torneio, mas acompanhou de perto a campanha campeã dos companheiros.
— Esse ano foi muito importante, de muitas conquistas. Acredito que tenha sido o melhor da minha carreira. Ainda não sei se será minha última competição na base, essa conversa ainda não aconteceu. Agora estou totalmente focado na Copinha, em ajudar o São Paulo a defender o título e buscar o bicampeonato. Converso bastante com o Allan, que é um treinador excelente, e nosso foco é 100% na competição — completou.
Mira da Europa e radar estrangeiro
Cotia segue revelando talentos, e Nícolas é mais um nome que surge nesse cenário. Um de seus mentores no clube é Lucas Moura, formado na base tricolor e referência para os mais jovens. A lista de atletas revelados em Cotia e que ganharam projeção mundial é extensa, com exemplos como Casemiro, hoje peça constante da Seleção Brasileira. Mesmo com pouca idade, Nícolas já começa a atrair olhares dentro e fora do país.
Em um ano que o próprio jogador define como o melhor de sua carreira, o lateral viveu experiências marcantes, inclusive no exterior. Nícolas participou de um intercâmbio com o Stuttgart, da Alemanha, e chegou a despertar o interesse de clubes como Roma e Barcelona.
— Foi um ano de muita superação. No começo da temporada, não fui relacionado para a Copinha e acabei indo para um intercâmbio na Alemanha, no Stuttgart. Isso foi muito importante para minha cabeça, me fez mudar meu jeito de pensar e até meu estilo de jogo. Quando voltei, fui conquistando meu espaço aos poucos no Sub-20, até me consolidar e fazer uma temporada muito boa, tanto coletiva quanto individualmente — afirmou.
Apesar do interesse europeu, Nícolas adota um discurso cauteloso e mantém o foco totalmente no São Paulo, especialmente na Copa São Paulo de Futebol Júnior, que abre o calendário esportivo do clube e do atleta.
— Essa parte eu deixo mais com meus empresários e com quem cuida da minha carreira. Não me envolvo muito nisso. Minha cabeça está 100% no São Paulo. Minha vontade agora é jogar aqui, fazer meu nome no clube e conquistar meu espaço — explicou.
— A primeira meta é conquistar a Copinha. Depois, ganhar mais espaço no profissional e me consolidar no time de cima — concluiu.
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