Aliados de Casares pedem afastamento de presidente do São Paulo
Se documento for protocolado, clima político esquenta ainda mais

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Na manhã desta terça-feira (23), a oposição do São Paulo protocolou um documento pedindo o impeachment de Julio Casares. O requerimento contou com 57 assinaturas, o que obriga a convocação de uma reunião extraordinária para deliberar sobre a destituição e perda de mandato do presidente Julio Casares. Agora, foi a vez dos aliados do presidente se manifestarem.
Segundo adiantado pelo "UOL" e confirmado pelo Lance!, membros da "Situação" coletaram assinaturas para um documento que tem como objetivo pedir o afastamento de Casares do cargo de presidente. A ideia é pedir que o próprio presidente peça sua saída, o que não levaria a obrigação do Conselho Deliberativo para votar um impeachment.
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Com as 57 assinaturas coletadas, Olten Ayres, presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, é obrigado a convocar uma reunião extraordinária. O Lance! apurou que isso deve acontecer em até 30 dias.
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Para que haja o afastamento de Julio Casares, é necessário o apoio de dois terços dos votos no Conselho Deliberativo. Caso esse quórum seja atingido, o presidente é afastado do cargo, mas a destituição só se concretiza após a ratificação em Assembleia Geral, que reúne os sócios do clube.

Vinícius Pinotti lidera o movimento
Vinicius Pinotti aparece como um dos principais articuladores da iniciativa. Pinotti atuava como consultor da presidência, mas se desligou da função na última segunda-feira, confirmado pelo Lance!. Com os escândalos recentes do São Paulo, como supostos desvios de dinheiro em negociações de jogadores e esquemas de vendas ilegais de camarotes no Morumbis, a polícia civil foi acionada e começou a investigar o caso, o que justificou o afastamento de Pinotti.
Caso o pedido seja protocolado, o ambiente político tende a se tornar ainda mais desfavorável a Julio Casares. E por consequência, a pressão aumenta.
A eventual saída de Casares, no entanto, dependeria da aprovação em votação no Conselho Deliberativo, com a necessidade de apoio de, no mínimo, dois terços dos conselheiros. Ao todo, são 255 pessoas.
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