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Marcelo Teixeira avalia contratações e o trabalho de Alexandre Mattos no Santos

Santos tem apenas dois pontos de distância da zona do rebaixamento

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Juliana Yamaoka
São Paulo (SP)
Dia 04/11/2025
04:45
Marcelo Teixeira acompanha treino do Santos no CT Rei Pelé. (Foto: Mauricio De Souza/Agif/Gazeta Press)
imagem cameraMarcelo Teixeira acompanha treino do Santos no CT Rei Pelé. (Foto: Mauricio De Souza/Agif/Gazeta Press)

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O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, evitou fazer avaliações individuais dos atletas recém-chegados ao clube da Baixada Santista em entrevista exclusiva ao programa Domingo Esportivo, da TV Santa Cecília.

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Ao todo, foram vinte contratações nesta temporada. O último jogador anunciado foi o franco-argelino Billal Brahimi. Dos 20 contratados, dois já deixaram o elenco.

— Quero fazer essa avaliação somente no final do ano. Daqui a um período, você tem consolidado um trabalho profissional. No caso do Santos, são transformações a cada temporada. A cada momento de anúncio de jogador, notava a aceitação do torcedor. Os comentários de quatro, cinco meses atrás eram de otimismo, pensando que o clube estava indo ao mercado para disputar um bom campeonato. Temos que entender e reconhecer: no futebol, às vezes você faz as melhores contratações e não dá certo. O processo de avaliação vai continuar sendo feito para que o clube encontre um equilíbrio dentro dessa formação — declarou o presidente.

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Marcelo Teixeira foi eleito presidente do Santos após rebaixamento inédito do Peixe em 2023. (Foto: Raphael Campos /Mochila Press/Gazeta Press)
Marcelo Teixeira foi eleito presidente do Santos após rebaixamento inédito do Peixe em 2023. (Foto: Raphael Campos /Mochila Press/Gazeta Press)

O dirigente santista também fez uma análise do trabalho do diretor executivo Alexandre Mattos, que foi anunciado pelo clube no dia 5 de junho.

— Excelente o trabalho do Mattos. Ele vem atuando dentro dos planejamentos e das condições de trabalho. Ele saiu do Cruzeiro, um time que está disputando as melhores posições e poderia ter continuado lá. Eu liguei duas vezes para o presidente da Raposa. Na primeira, ele desconversou. Na segunda, depois que o Mattos fez pressão, a gente começou um trabalho. São profissionais que entendem a situação do Santos e abraçaram o desafio — ressaltou Marcelo Teixeira no Domingo Esportivo.

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Momento delicado:

Com apenas dois pontos de distância da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, Marcelo Teixeira falou sobre o momento de reconstrução do clube. Ele assumiu a presidência no começo do ano passado.

— O Santos atua bem contra times que estão bem na tabela, mas tem dificuldades com equipes que se fecham, com times que não estão bem. O time não está fazendo gols quando joga em casa. Vamos enfrentar agora times finalistas da Libertadores nos dois próximos jogos. O Brasileirão é muito difícil. Quando assumimos, sabíamos que enfrentaríamos dificuldades com um projeto inicial de sair da segunda divisão. Estamos em uma posição melhor, mas com graves problemas financeiros. Estamos planejando a curto prazo, pois assumi há pouco mais de um ano. Quando você faz a projeção de um elenco como o que o Santos tem, não comparado com outros que estão há mais tempo na Série A, as exigências devem ser feitas. Assumimos de frente. Estou aqui para mostrar que o caminho traçado está sendo correto e sabíamos que iríamos enfrentar tudo isso — explicou Marcelo Teixeira.

O Santos entra em campo nesta quinta-feira (6), diante do Palmeiras, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Ele também ressaltou que o momento é de "conhecimento" da comissão técnica, jogadores e dirigentes.

— O que me preocupa na questão da bola, ainda que a comissão técnica esteja conhecendo o elenco, é que ainda não é o tempo adequado para achar um time no processo de formação. Trouxemos alguns jogadores na janela, eles ainda estão chegando, e isso faz parte de um processo. Não tem como comparar o momento de reconstrução com quem está na frente. Nem se igualar ou comparar. O torcedor está machucado e dolorido. É um período de angústia, e eu reconheço que sim. Mas existe uma grande diferença: em 2023, o Santos vinha de dois anos antes disputar uma final de Libertadores. Você vem da final para cá e faz uma projeção para manter o Santos finalista de uma Libertadores. É diferente de quando eu assumi, um processo de reconstrução vindo da 2ª divisão. É a primeira vez na história que o clube está se adequando — finalizou Teixeira.

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