Sonho de criança de ser as Pavão! Gêmeas de 13 anos são contratadas pelo Flamengo
Manuela e Milena Alvarenga brilham na base da equipe de vôlei do Flamengo

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Ao pensar em gêmeas do vôlei, provavelmente, a primeira imagem que vem na cabeça é das irmãs Pavão, Michelle e Monique. Com passagens pela seleção, e inúmeros títulos conquistados, a dupla já tem o nome na história do vôlei brasileiro. E elas foram, também, as responsáveis por criar um sonho de criança. De criança, não. De crianças. As gêmeas Manuela e Milena Alvarenga treinam forte para tentar seguir o exemplo das irmãs famosas. E um primeiro e difícil passo já foi dado: aprovadas pelo Flamengo, para jogar na equipe sub-15 do time carioca.
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A comparação com Michelle e Monique, aliás, não é novidade para Manuela e Milena. Após anos de brincadeiras do técnico nos tempos de Vitória, no Espírito Santo, as jovens atletas finalmente conheceram as históricas gêmeas. O encontro aconteceu durante um almoço com as companheiras da equipe, logo após a vitória na fase classificatória do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) Sub-17 de vôlei. Um encontro eufórico para elas.
— Umas jogadoras que os nossos técnicos sempre brincavam era a Michelle e a Monique. Aqui no Rio, a gente já conseguiu encontrar com elas no restaurante. A gente almoçando ao lado delas foi muito legal. Estavámos com o pai de uma amiga nossa - eu, Manuela e mais duas atletas -, aí ele chegou, pediu foto e comentou que a gente tinha sido campeãs. Elas deram parabéns e, assim, são uma admiração — contou Milena.
Assim como as irmãs Pavão, as irmãs Alvarenga não disputam posição. Porém, levam uma "vantagem". Ao contrário de Monique (oposta) e Michelle (ponta), Milena é levantadora e Manuela é central. Ou seja, pode rolar uma "panelinha" de irmãs, com uma levantando para a outra.
Apoio dos pais e muita fé guiaram as jovens atletas do Flamengo
O sonho de Manuela e Milena começou a se tornar real em janeiro de 2025, quando ainda tinham 13 anos. As jovens atletas foram aprovadas em uma peneira do clube carioca, muito por causa da mãe. Lorena Alvarenga preparou material de divulgação sobre o talento das filhas, que chegou ao conhecimento do técnico do Flamengo. Ele entrou em contato com a família e recomendou a participação das jovens na seletiva, onde foram aprovadas. .
Apesar de longe, a mãe não perde as filhas de "vista" em meio à intensa rotina com os estudos e treinos. Elas precisaram se ajustar algumas vezes, e, hoje, moram em uma república com atletas do Flamengo. Com o auxílio escolar do clube, as gêmeas seguem com os estudos em uma escola conveniada perto de onde moram. Na quadra, a rotina é intensa, com treinos tanto no sub-15, quanto no sub-17, o que exige grande dedicação física.

Os pais monitoram as filhas à distância, com chamadas de vídeo diárias. Apesar do "coração apertado" e da saudade constante, a família tem certeza que todo o esforço vai valer a pena.
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— Eu acho que, pra mim, (o esporte) ensinou que se não querer não dá certo, que tem que correr atrás dos sonhos. Tem que ter muita persistência e mesmo passando por algumas dificuldades, tem que seguir firme porque no final, se der o resultado que a gente quer, a gente vai ficar feliz — contou Manuela.
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