Quem é Yago Dora, o novo brasileiro campeão mundial da WSL?
O brasileiro conquistou seu 1º título mundial

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O surfe brasileiro tem um novo campeão mundial. Yago Dora conquistou, na noite da última segunda-feira (01), seu primeiro título da World Surf League (WSL). Pela primeira vez na carreira, o surfista de 29 anos se sagrou o melhor do mundo ao vencer, em Fiji, o americano Griffin Colapinto na grande final. É a oitava vez em 11 temporadas que a "Brazilian Storm" domina o circuito.
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Quem é Yago Dora?
Nascido em Curitiba, o brasileiro foi criado nas ondas de Florianópolis, Yago Dora é filho do técnico de surfe Leandro "Grilo" Dora, que o colocou em contato com o esporte desde cedo. Conhecido por seu estilo inovador e por ser um dos melhores surfistas do mundo em ondas para a esquerda, ele sempre foi apontado como um futuro campeão.
Sua jornada no tour mundial foi marcada por momentos de brilhantismo, como a vitória na etapa do Rio de Janeiro em 2023, que o consolidou entre a elite. No entanto, o título mundial vinha escapando. A temporada de 2025, porém, foi diferente. Yago demonstrou uma nova maturidade competitiva, aliando seu talento natural com uma estratégia apurada, que o levou ao topo do ranking e, finalmente, ao título.
Como foi o WSL Finals
Líder do ranking, Yago chegou com a vantagem de entrar direto na bateria decisiva e não decepcionou. Com uma performance segura e potente nas ondas de Cloudbreak, o catarinense confirmou o favoritismo e manteve a escrita de que, no masculino, o número 1 da temporada regular sempre vence o Finals.
Na final, disputada em bateria única devido à sua posição no ranking, Dora precisou de poucas ondas para definir o confronto. O brasileiro abriu a disputa com uma excelente nota 7.33. O americano Griffin Colapinto, que havia eliminado o campeão olímpico Italo Ferreira em uma bateria anterior, chegou a liderar brevemente com um somatório de 11.50.
Contudo, na metade da bateria, Yago encontrou uma onda da série e aplicou uma sequência de manobras fortes que lhe renderam a nota 8.33. Com o somatório de 15.66, ele deixou Colapinto em uma situação complicada, precisando de uma nota excelente (9.33) que não veio.
— Estou muito feliz de colocar meu nome nesta lista de campeões. Quando a bateria estava acabando, não parecia real. Iniciei a temporada com um resultado horrível, mas virei e consegui comemorar no final. Muito feliz de levar esse título de volta ao Brasil — celebrou o brasileiro em entrevista ao Sportv.
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