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Piauiense e fã de vôlei, porta-bandeira no Pan Júnior quer popularizar esporte

Juliana Viana é jovem promessa do badminton

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Beatriz Pinheiro
Enviada especial
Dia 10/08/2025
10:36

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PARAGUAI - Apesar da pouca idade e do rostinho de menina, a atleta de badminton Juliana Viana já acumula uma sólida experiência no esporte, ainda pouco popularizado entre os brasileiros. Aos 20 anos, a piauiense foi a primeira mulher brasileira a vencer uma partida em Jogos Olímpicos e foi a porta-bandeira do Brasil, ao lado do skatista Filipe Mota, na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção.

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Um dos esportes mais praticados no mundo, o badminton integra o programa olímpico desde a edição de 1992, em Barcelona, na Espanha. Porém, a modalidade de peteca e raquete ainda não é tão popular no Brasil, que só teve representantes em Olimpíadas nas três últimas edições: Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024, que contou com a estreia de Juliana Viana.

— O badminton é um esporte mundialmente famoso, principalmente na Ásia, mas no Brasil é um esporte ainda em desenvolvimento, então, eu sendo a porta-bandeira é bom também porque dá visibilidade pro esporte, tudo o que eu faço é pra contribuir com o meu esporte, que eu amo tanto. O que eu mais gosto do badminton é que envolve tudo, é físico, mental, é um esporte muito ágil e, uma curiosidade é que é o esporte mais rápido de raquete - contou a atleta.

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Marco histórico

Em Paris, Juliana Viana fez história: ainda com 19 anos, se tornou a primeira mulher brasileira a vencer uma partida de badminton em Jogos Olímpicos, ao superar Lo Sin Yan Happy, de Hong Kong, por 2 sets a 0. Mesmo sem avançar à fase seguinte da disputa, a atleta natural de Teresina guarda com carinho o aprendizado da ocasião.

— É uma bagagem positiva, eu tive muita experiência ano passado, nos Jogos Olímpicos de Paris, eu era muito nova, mas tudo contava, toda a experiência que eu obtive. É tudo aprendizado, seja ele bom ou ruim, seja no adulto ou no júnior, eu tô sempre aprendendo, e com certeza eu vou tentar trazer isso pra esses Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção, que é meu último, sair com uma boa sensação - projetou.

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Nesta temporada, Juliana Viana foi campeã do Pan-Americano da modalidade, título inédito para o badminton feminino brasileiro.

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Juliana Viana e Filipe Mota foram porta-bandeira na abertura do Pan Júnior
Juliana Viana e Filipe Mota foram porta-bandeira na abertura do Pan Júnior (Foto: Miriam Jeske/COB)

Lado torcedora e 'voleifã'

Para Juliana, o cenário de quadra e rede não é apenas familiar para o esporte que pratica, mas também para o que mais gosta de assistir e torcer. Autodeclarada 'voleifã', como se intitulam os torcedores mais apaixonados do voleibol, a jovem conta que gosta de acompanhar a modalidade como torcedora e comparou a sensação de adrenalina dentro e fora de quadra.

— Eu fiquei muito nervosa de estrear nos Jogos Olímpicos, mas é a minha sensação, eu comigo mesma, agora torcendo... Você só tem que respirar e deixar na mão delas, eu surtei um pouco vendo vôlei esse ano, mas são duas sensações de loucura, de adrenalina pura. Espero continuar tendo essas sensações, de Jogos Olímpicos e torcendo, pelo vôlei, pelo esporte brasileiro, que todo mundo vá muito bem - finalizou.

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