Pan-Americano de squash no Rio de Janeiro é oportunidade histórica para expansão do esporte
Evento ocorre entre os dias 21 e 27 de agosto no Rio de Janeiro

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O Rio de Janeiro recebe desde a última quinta-feira (21) o Campeonato Pan-Americano de Squash, no Paissandu Atlético Clube, no Leblon, que vai até a próxima quarta-feira (27). Com a participação de 21 países, o torneio reúne disputas individuais, de duplas e por equipes, incluindo grandes nomes do cenário internacional, como o peruano Diego Elias, atual número 2 do mundo, e o colombiano Miguel Ángel Rodríguez, ex-top 4.
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Segundo José Henrique Lopes, presidente da Confederação Brasileira de Squash (CBSquash), a competição é um marco para o esporte no país, que passa a integrar o Programa Olímpico rumo aos Jogos de Los Angeles 2028.
- É um bom balizador para o trabalho que estamos desenvolvendo com atletas e com o Comitê Olímpico do Brasil. Além disso, é a realização de um sonho em fazer um torneio aos pés do Cristo Redentor, com uma quadra de vidro que tem atraído a atenção de quem não conhece o squash - afirmou o presidente.

Já para Renato Gallego, head coach da seleção brasileira, o evento é importante para o desenvolvimento dos atletas e para a projeção do Brasil no cenário internacional do esporte.
- É muito importante sediar eventos desse porte. Permite medir onde estamos, traçar planos de ação e preparar nossa equipe para disputar os Jogos Pan-Americanos de 2027 em Lima, com o objetivo de buscar medalhas e colocar o Brasil entre os melhores do continente - explicou Gallego.
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Entre os atletas brasileiros, os destaques são Diego Gobbi, atleta da seleção e o brasileiro mais bem ranqueado no masculino (posição 107), e Laura Silva no feminino (posição 131), principais apostas para boas campanhas diante da elite do continente.
Em entrevista, Diego Gobbi, afirmou que o torneio representa tanto uma oportunidade de preparação quanto de visibilidade para o squash no país.
- É um campeonato que celebra todo o crescimento do squash brasileiro, especialmente com a entrada no Programa Olímpico. É uma responsabilidade, mas também uma forma de desfrutar e carregar com muito orgulho essa bandeira - disse o atleta.

A competição é aberta ao público, com entrada gratuita, e já tem atraído grande presença durante toda a semana de jogos.
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