No Mundial de Caio Bonfim, Brasil faz campanha histórica em Tóquio
Delegação deixa capital do Japão com três medalhas

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Chegou ao fim, neste domingo (21), o Mundial de Atletismo, em Tóquio, no Japão, principal competição da modalidade neste início de ciclo olímpico. Com Caio Bonfim como principal nome brasileiro desta edição, a delegação encerra sua passagem pela capital japonesa igualando a melhor campanha da história, com três medalhas.
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O desempenho iguala a campanha brasileira em Sevilla, na Espanha em 1999. Na ocasião, foram duas pratas, com Claudinei Quirino (200 m) e Sanderlei Parrela (400 m), e um bronze, com o revezamento 4x100 m.
Maior medalhista da história
Atual vice-campeão olímpico, o marchador Caio Bonfim alcançou o topo do mundo pela primeira vez aos 34 anos. Uma semana depois de conquistar a medalha de prata na prova dos 35km, na estreia do Mundial de Tóquio, o atleta de Sobradinho-DF até demonstrou surpresa por ser o primeiro a cruzar a linha de chegada na disputa dos 20km.
As duas medalhas na capital japonesa, somadas aos bronzes em Londres - 2017 e Budapeste - 2023, levaram Caio Bonfim ao posto de maior medalhista em mundiais de atletismo da história do Brasil, com quatro pódios. Até então, o recordista de medalhas individuais era Claudinei Quirino, com três medalhas.
Prata com Piu
Entre os principais nomes do atletismo mundial está o de Alison dos Santos que, em Tóquio, reforçou por que é constante favorito ao pódio nos 400m com barreiras. Campeão mundial em Eugene-2022, o brasileiro fez sua terceira melhor marca do ano, 46s84, e foi superado apenas pelo norte-americano Rai Benjamin.
A frustração ficou no revezamento 4x400 quando, ao lado de Matheus Lima, Lucas Vilar e Tiago Lemes, Piu não conseguiu levar o Brasil até a final. A equipe acabou desclassificada por passagem de bastão fora da zona permitida e não passou da qualificatória.

Retorno à final
Mesmo sem subir ao pódio, Juliana Campos foi responsável por um feito histórico para o Brasil no Mundial de Tóquio. Finalista do salto com vara, a atleta de 29 anos, que melhorou sua marca pessoal cinco vezes nesta temporada, se tornou a primeira brasileira a disputar uma final desta prova em mundial após dez anos. A última havia sido a campeã mundial Fabiana Murer, referência do esporte.

Quadro de medalhas
Com os três pódios, o Brasil encerrou o Mundial de Atletismo na 13ª colocação do quadro de medalhas. Os três melhores foram Estados Unidos, com 26 medalhas (16 ouros, 5 pratas e 5 bronzes), Quênia, com 11 medalhas (sete ouros, duas pratas e dois bronzes), e Canadá, com cinco medalhas (três ouros, uma prata e um bronze).
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