Das arquibancadas para a pista, Filipe Mota vive ascensão no Super Crown
Brasileiro de 19 anos é um dos principais nomes da nova geração

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Em 2019, o skatista Filipe Mota era apenas mais um garoto de 13 anos nas arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera, ansioso para ver de perto o astro Nyjah Huston em ação. Seis anos depois, ele volta à arena em São Paulo, desta vez na pista, para disputar o SLS Super Crown como um dos talentos em ascensão do skate street brasileiro.
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A presença no Super Crown daquele ano veio de surpresa para Filipe, que estava no Rio de Janeiro quando ficou sabendo que ganharia um ingresso de presente. Na capital paulista, viu Nyjah conquistar o tricampeonato, além da brasileira Pâmela Rosa se sagrar campeã no feminino.
— Eu lembro que um amigo meu me deu um ingresso e eu fiquei muito feliz, porque foi de último segundo. Eu tava filmando no Rio e pensando se ia dar pra ir. Deu certo e foi um dos melhores dias da minha vida, poder ver meu skatista favorito andar. E agora, poder participar do Super Crown no Brasil, é uma sensação muito foda, me sinto muito grato - relembrou Filipe, durante entrevista coletiva.
O ano de 2019 marcou uma mudança importante da vida do jovem, que passou a viver na Califórnia, berço do skate, com a família. Ali, mergulhou de cabeça no "lifestyle" do skate, em busca da evolução. Em 2021, já aos 15 anos, o jovem de Patos de Minas fez sua estreia na SLS (Street League Skateboarding), liga que reúne os principais atletas de skate street no mundo. Desde então, tem sido figurinha carimbada no Super Crown, etapa final que coroa os melhores da temporada.

De olho no sonho olímpico
Desde a inclusão do skate no programa olímpico, a modalidade ganhou um novo status e deu mais motivos para os atletas sonharem. Com Filipe Mota não foi diferente. Se em 2024 ele bateu na trave por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2025 deu um passo importante para garantir o seu lugar em Los Angeles: medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos Júnior, em Assunção, ele já tem vaga garantida para o Pan de Lima 2027, um dos principais caminhos para as Olimpíadas de 2028.
A competição na capital paraguaia não foi marcante para Filipe apenas pelo título. Na ocasião, ele também foi o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura, ao lado de Juliana Viana, atleta do badminton.
— O Pan-Americano foi muito daora, foi muito legal estar lá no Paraguai, ser porta-bandeira do Brasil e conseguir a medalha de ouro, foi demais poder representar o Brasil. No próximo vai ser mais legal ainda, estou com a expectativa alta - finalizou.
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