Carol Solberg defende que atletas se posicionem politicamente: 'Quebrar esse tabu'
Atleta comemorou a prisão do ex-presidente ao conquistar o bronze no Mundial, em novembro
- Matéria
- Mais Notícias
Carol Solberg se juntou à Rebecca no final do ano passado, de olho no ciclo de Los Angeles 2028. Juntas, elas terminaram 2025 na liderança do ranking mundial de vôlei de praia, com a medalha de bronze no Mundial como o resultado mais expressivo. Os resultados da temporada levaram Carol a ser reconhecida, no Prêmio Brasil Olímpico, como a atleta do ano na modalidade.
➡️ Flávia Saraiva menospreza rumores sobre sua vida pessoal: 'Sei quem sou'
➡️ Tudo sobre os esportes Olímpicos agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Olímpico
Para além da performance nas areias, o ano da atleta também ficou marcado por uma manifestação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro após a conquista do bronze do Mundial, na Austrália, ainda na quadra. Naquela data, Bolsonaro havia acabado de ter a prisão preventiva decretada. Em entrevista exclusiva ao Lance!, Carol afirmou que não houve punições pelo posicionamento e disse achar importante os atletas expressarem suas posições em casos como esse.
— Pra mim, sempre vale falar o que eu penso e o que eu acredito. É uma coisa fundamental para mim, é importante. Eu acho que tem sempre um preço a se pagar, sim. Mas cada vez que um atleta fala e se manifesta, vai se quebrando esse tabu de que atleta não pode falar sobre "isso ou aquilo". Acho que atleta é um ser como outro qualquer, e a gente poder falar o que a gente pensa é fundamental — disse a jogadora.

➡️ Lucas Verthein detalha rompimento com Botafogo: 'Entrei em depressão'
➡️ Siga o Lance! no Google para saber tudo sobre o melhor do esporte brasileiro e mundial
O 2025 de Carol Solberg e Rebecca
A dupla termina o ano na liderança do ranking mundial de vôlei de praia. A última conquista foi o título da etapa de Itapema (SC) do Elite 16, principal categoria do circuito internacional. No total, em torneios do Elite 16, Carol e Rebecca conquistaram 4 ouros, uma prata e um bronze.
— Quando eu e Rebecca montamos o time, a gente acreditava muito no nosso potencial e no que a gente poderia alcançar. Então, toda vez que a gente chegou em um torneio, a gente chegou acreditando. Terminar o ano com essa conquista do circuito mundial foi muito bom.

Tudo sobre
- Matéria
- Mais Notícias



















