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Brasil garante primeiras medalhas no Mundial Paralímpico de Atletismo

Yeltsin Jacques, Vinícius Cabral, Petrúcio Ferreira e Beth Gomes sobem ao pódio na Índia

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Pedro Werneck
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/09/2025
10:57
Atualizado há 4 minutos
Petrúcio Ferreira, referência do paraesporte brasileiro, comemora ouro em Nova Déli (Foto: Foto: Alessandra Cabral / CPB)
imagem cameraPetrúcio Ferreira, referência do paraesporte brasileiro, comemora ouro em Nova Déli (Foto: Foto: Alessandra Cabral / CPB)

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O Brasil assegurou seus quatro primeiros pódios no Mundial Paralímpico de Atletismo de Nova Déli, na Índia, que começou na madrugada deste sábado (27) e vai até o dia 5 de outubro. Foram duas medalhas de prata: a primeira com o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, nos 5.000m pela classe T11 (deficiência visual), e a segunda com o paranaense Vinícius Cabral, na disputa dos 100m T71, e duas de ouro: Petrúcio Ferreira, nos 100m T47, e Beth Gomes, no lançamento de disco F53.

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A competição na capital indiana será o primeiro Mundial de Atletismo após a realização dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na capital francesa, a modalidade rendeu 36 pódios ao país, sendo 10 ouros, 11 pratas e 15 bronzes. As provas estão sendo realizadas no estádio Jawaharlal Nehru e a delegação brasileira conta com 50 atletas e nove atletas-guia. Esta é a 12ª participação brasileira em um Mundial da modalidade.

Primeiras medalhas do Brasil no Mundial de Atletismo

O sul-mato-grossense Yeltsin Jacques completou a prova dos 5.000m T11 (deficiência visual) na segunda colocação e conquistou a primeira medalha do Brasil no Mundial na Índia, com o tempo de 15min29s73, sua melhor marca na temporada. Foi a sexta medalha de Yeltsin em Mundiais e a sua terceira na disputa dos 5.000m, após um ouro em Kobe 2024 e um bronze em Paris 2023.

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- Era o atual campeão mundial da prova na casa do japonês. Agora foi a vez dele vencer. A gente sentiu muito o calor, está muito quente. Só quem está aqui para sentir. Está pior que quando competimos no verão de Tóquio. Feliz por conquistar a primeira medalha do Brasil nesse Mundial - afirmou Yeltsin.

Yeltsin Jacques compete no Mundial de Atletismo em Nova Déli (Foto: Cris Mattos / CPB)
Yeltsin Jacques compete no Mundial de Atletismo em Nova Déli (Foto: Cris Mattos / CPB)

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Outro brasileiro envolvido na prova, o paulista Júlio Agripino, que é o atual recordista mundial da disputa, saiu da prova devido a um mal-estar após os 3.000m. O vencedor da prova foi o japonês Kenya Karasawa, com 15min23s38.

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A segunda medalha do país nesta estreia foi com o paranaense Vinícius Cabral, que chegou na segunda colocação dos 100m T71 com o tempo de 22s43, atrás somente do polonês Artur Krzyzek, que fez 21s19. Vinícius Cabral é um dos nove estreantes do Brasil em Mundiais.

Vinicius Cabral recebe medalha no Mundial de Atletismo de Nova Déli (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
Vinicius Cabral recebe medalha no Mundial de Atletismo de Nova Déli (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Depois, o paraibano Petrúcio Ferreira conquistou o pentacampeonato mundial na prova dos 100m T47 (deficiência membros superiores), com o tempo de 10s66, dois centésimos à frente do chinês Shi Kangjun e quatro do marroquino Ayamane El Haddaoui, que completou o pódio. O paulista Thomaz Ruan terminou na quarta colocação, com 10s82.

- Cinco vezes campeão do mundo. O quinto título foi mais díficil que o primeiro. A competitividade e a própria cobrança que tenho com meu corpo, defendendo meus títulos, está sempre cada vez maior. Estou 12 anos invicto nessa prova. Isso não é só parte física, é psicológica também. Por isso, tenho que agradecer a minha família. Gosto de desafios - afirmou Petrúcio, que vence a prova desde o Mundial de Londres 2017.

Já a paulista Beh Gomes conquistou o tetra mundial no lançamento de disco F53 (que competem sentados), com a marca de 17,35m, distância bem maior que a segunda colocada, a ucraniana Zoia Ovsill (14,16m) e a terceira, Elena Gorlova, do país neutro (13,10m). A lançadora de Santos (SP) é a atual recordista mundial da prova, com 18,48m.

- É um campeonato que vai ficar marcado na minha vida, conquistando o tetra. Só tenho gratidão por todos que estão à minha volta, aos meus treinadores, à minha equipe multidisciplinar. É uma grande realização neste calor exorbitante. Podia me atrapalhar muito, mas eu venci mais uma vez - celebrou Beth Gomes.

Beth Gomes celebra vitória no Estádio Jawaharlal Nehru, em Nova Déli, na Índia (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
Beth Gomes celebra vitória no Estádio Jawaharlal Nehru, em Nova Déli, na Índia (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
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