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Brasil abaixo de zero: conheça modalidades promissoras nos esportes de inverno

País chega aos Jogos de Milão-Cortina com chances reais de pódio

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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 27/11/2025
18:00
Lucas Pinheiro é campeão em etapa da Copa do Mundo de esqui alpino (Foto: Roni Rekomaa / Lehtikuva / AFP) / Finland OUT / FINLAND OUT / FINLAND OUT)
imagem cameraLucas Pinheiro é campeão em etapa da Copa do Mundo de esqui alpino (Foto: Roni Rekomaa / Lehtikuva / AFP) / Finland OUT / FINLAND OUT / FINLAND OUT)

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Em contagem regressiva para os Jogos de Milão-Cortina 2026, o Brasil vive sua melhor fase nos esportes de inverno, com expectativas de bater recordes de delegação e de buscar a primeira medalha da história. Porém, como o cenário ainda não é tão familiar em um país tropical, o Lance! apresenta abaixo as principais modalidades para os brasileiros.

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Esqui alpino e esqui cross-country

Um dos esportes mais tradicionais, o esqui alpino é a modalidade em que compete Lucas Pinheiro Braathen, que recentemente conquistou o ouro na Copa do Mundo da Finlândia. Nesse esporte, os atletas precisam completar a descida na pista no menor tempo possível, realizando passagens obrigatórias pelas marcações, chamadas de portas, com mudanças de direção.

Lucas Pinheiro compete nas modalidades slalom e slalom gigante. A diferença entre as duas está na distância entre os portões que, conforme o nome, é maior no slalom gigante, o que permite maior velocidade e curvas mais abertas. Na modalidade slalom, as marcações ficam posicionadas a 13 metros de distância uma da outra, enquanto no gigante essa distância aumenta para 25 metros.

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Até o momento, o Brasil já tem garantidas três vagas no esqui cross-country, considerado a maratona dos esportes de inverno. A modalidade surgiu justamente da necessidade de se locomover por longas distâncias sob condições de neve. Transformado em modalidade competitiva, se tornou um esporte de resistência, em que os atletas esquiam impulsionados por bastões.

Além da modalidade de longa distância, em que os esquiadores percorrem circuitos de 2 a 50 quilômetros com subidas e descidas, há também a modalidade sprint, prova de velocidade com circuitos de 2 quilômetros.

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Nicole Silveira, do skeleton, é candidata ao pódio em Milão-Cortina
Nicole Silveira, do skeleton, é candidata ao pódio em Milão-Cortina (Foto: Marina Ziehe/ COB)

Skeleton e bobsled

Nicole Silveira, uma das principais esperanças de medalha do Brasil em Milão-Cortina, é atleta de skeleton, uma das modalidades mais radicais dos esportes de inverno. Nesse esporte, disputado individualmente, o atleta se lança de bruços em um trenó, sem freios ou direção, para descer uma pista de gelo. O vencedor é aquele que somar o menor tempo nas descidas.

"Irmão" do skeleton, o bobsled é disputado em duplas ou quartetos, e também envolve uma descida de trenó em uma pista de gelo. A lógica é parecida: os atletas geram impulso ao longo de uma corrida de 50 metros e se acomodam no trenó para completar o percurso na pista no menor tempo possível.

Biatlo

Se nos Jogos Olímpicos de Verão temos o triatlo, que alia natação, ciclismo e corrida, as Olimpíadas de Inverno trazem o biatlo, que desafia os atletas a aliar capacidades físicas bem diferentes uma da outra. Esta modalidade une o esqui cross country com o tiro esportivo.

Nas provas masculinas, a distância percorrida é de 10 a 20 quilômetros, enquanto nas provas femininas o percurso é de 7,5 a 15 quilômetros, com quatro paradas para atirar na posição deitado e de pé, a 50 metros de distância do alvo. O desafio está justamente em aliar a intensidade do esqui com o alto nível de precisão para atirar, já que, para cada tiro errado, o atleta é penalizado com voltas extras ou aumento no tempo final.

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