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Quem é o dono do Mineirão?

Estádio pertence ao Governo de MG, mas é administrado pela Minas Arena até 2037.

Mineirão: como chegar e onde é cada portão
imagem cameraVista aérea do Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, administrado pela Minas Arena sob concessão do Governo de Minas Gerais. (Foto: Governo do Estado de Minas Gerais)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/05/2025
07:29

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Estádio Mineirão foi inaugurado em 1965 e é um marco do futebol brasileiro.
A propriedade do estádio é do Governo de Minas Gerais.
Desde 2010, a Minas Arena administra o estádio por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).
O contrato de PPP tem validade de 27 anos, até 2037.
Mineirão é tombado pelo IEPHA-MG, garantindo a preservação de seu valor histórico e cultural.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

O Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, é um dos palcos mais emblemáticos do futebol brasileiro. Localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, o estádio foi inaugurado em 1965 e desde então tem sido cenário de grandes momentos do esporte nacional e internacional. O Lance! explica quem é o dono do Mineirão.

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Quem é o dono do Mineirão?

Apesar de sua importância e da forte ligação com clubes como o Cruzeiro e o Atlético Mineiro, o Mineirão não pertence a nenhuma dessas agremiações. A propriedade do estádio é do Governo do Estado de Minas Gerais, que detém a posse legal do imóvel.

No entanto, a gestão e operação do estádio foram concedidas à iniciativa privada. Desde 2010, a Minas Arena, uma Sociedade de Propósito Específico formada por empresas do setor de construção e engenharia, administra o Mineirão por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) estabelecida com o governo estadual.

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Essa concessão tem validade de 27 anos, com término previsto para 2037. Durante esse período, a Minas Arena é responsável pela manutenção, modernização e exploração comercial do estádio, enquanto o Governo de Minas Gerais mantém a propriedade do bem.

Como funciona a concessão do Mineirão

A concessão do Mineirão à iniciativa privada ocorreu no contexto da preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Em 2010, o Governo de Minas Gerais lançou uma Parceria Público-Privada (PPP) para modernizar o estádio, que precisava se adequar às exigências da FIFA. A empresa Minas Arena venceu o processo licitatório e passou a administrar o estádio por um período de 27 anos.

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Pelo contrato, a Minas Arena ficou responsável por bancar as obras de reforma, manutenção e operação do estádio, enquanto o estado ficou encarregado de realizar pagamentos periódicos à concessionária, como forma de remuneração pelos serviços prestados. Em contrapartida, a empresa também pode explorar comercialmente o local por meio de shows, eventos, locação de espaços, camarotes e a realização de partidas esportivas.

O papel da Minas Arena e os clubes de futebol

Embora o Cruzeiro e o Atlético-MG sejam os principais clubes a utilizarem o Mineirão ao longo da história, nenhum deles é dono do estádio ou possui participação direta na sua administração. Eles atuam como usuários mediante contrato com a Minas Arena, pagando aluguel e taxas variáveis para a realização de partidas. Essa relação tem gerado polêmicas ao longo dos anos, especialmente quando há divergências sobre receitas de bilheteria, custos operacionais ou exclusividade de datas.

Atualmente, o Cruzeiro é o principal mandante no estádio e possui contrato com a Minas Arena. Já o Atlético-MG, após disputas sobre divisão de receitas, optou por migrar a maior parte de seus jogos para a Arena MRV, estádio próprio inaugurado em 2023. Apesar disso, o Mineirão continua sendo uma alternativa viável para grandes eventos esportivos, clássicos regionais e finais de campeonatos.

O Mineirão é patrimônio público?

Sim. Mesmo com a gestão privada, o Mineirão continua sendo um bem público pertencente ao Estado de Minas Gerais. Isso significa que a propriedade legal do estádio segue nas mãos do governo, e quaisquer modificações estruturais ou contratuais precisam respeitar os termos da PPP e a legislação vigente sobre patrimônio público.

Além disso, o estádio possui importância histórica e cultural para o estado e para o país, sendo tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG). Isso garante a preservação de elementos arquitetônicos e da memória esportiva associada ao Mineirão, mesmo com sua modernização e uso comercial pela concessionária privada.

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