Por onde anda Sandoval, ex-zagueiro do Internacional?
Sandoval brilhou com a camisa do Sergipe no início dos anos 1990.

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Natural de Porto da Folha, no interior de Sergipe, Sandoval Luís de Oliveira começou sua trajetória no futebol ainda garoto. Em 1981, com apenas 12 anos, passou a treinar nas categorias de base do Club Sportivo Sergipe. Em pouco tempo, se destacou com dribles e visão de jogo acima da média, sendo promovido ao elenco profissional em 1988 e brilhando no futebol nacional. O Lance! te conta por onde anda Sandoval.
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Vestindo a camisa 8, Sandoval foi peça-chave no hexa estadual conquistado pelo Sergipe entre 1989 e 1993, período em que o clube dominou o futebol local. Ao lado de Elenilson e Leniton, formou o lendário trio apelidado de “Balão Mágico”, que encantava a torcida rubra com entrosamento e jogadas plásticas.
Chegada ao cenário nacional: Rio Branco, Guarani e Goiás
Após o sucesso no Sergipe, Sandoval deixou o Nordeste e se transferiu para o Rio Branco-SP, em 1994. A boa performance no Campeonato Paulista rendeu um empréstimo ao Guarani, onde participou de uma surpreendente campanha que levou o clube ao terceiro lugar do Brasileirão daquele ano. Ainda passou pelo Goiás em 1995, se firmando como um meia técnico e combativo.
Passagem por grandes clubes: São Paulo, Internacional e Coritiba
Em 1996, Sandoval chegou ao São Paulo, clube bicampeão da Libertadores e do Mundial no início da década. Apesar do prestígio do elenco, o time não viveu grande fase e sua passagem acabou sendo discreta. O melhor momento viria no ano seguinte, com o empréstimo ao Internacional.
No Colorado, Sandoval viveu sua melhor fase fora do Nordeste. Foi titular absoluto no time que conquistou o Campeonato Gaúcho de 1997 e terminou o Brasileirão em terceiro lugar. Em 36 jogos pelo clube gaúcho, marcou seis gols e deixou uma ótima impressão. Porém, por questões financeiras, o Inter não exerceu a compra definitiva, e ele retornou ao São Paulo em 1998.
Os últimos anos da carreira
Ainda em 1998, Sandoval foi contratado pelo Coritiba, onde ajudou o time a chegar às quartas de final do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, defendeu o Atlético-PR e conquistou a Seletiva da Libertadores, competição disputada apenas naquele ano.
A partir de 2000, rodou por clubes como Guarani, Vitória, Santo André, América de Rio Preto e encerrou a carreira em 2005 no Guarany de Porto da Folha, sua cidade natal — fechando um ciclo simbólico no futebol.
Ídolo em Sergipe: o eterno camisa 8 do “Balão Mágico”
Sandoval é lembrado com carinho por torcedores do Sergipe. Ao lado de Elenilson e Leniton, foi protagonista de uma geração vencedora. O trio era comparado ao grupo infantil Balão Mágico, tamanha era a sintonia e o carisma dos jogadores em campo.
O jornalista Carlos França, que acompanhava o futebol sergipano na época, declarou:
“Eu nunca vi um cara jogar tanto como Sandoval. Ele era um craque. Esses garotos jogavam por música.”
O apelido “mão de figa” — ou “pão duro” — virou folclore entre ex-companheiros, que até hoje fazem piadas sobre a fama de econômico do ex-jogador. Mas a verdade é que Sandoval conquistou respeito, títulos e o coração dos torcedores por onde passou.
Por onde anda Sandoval?
Sandoval vive uma vida mais discreta desde que pendurou as chuteiras. Ele voltou a Porto da Folha, sua cidade natal, onde é constantemente lembrado por sua contribuição ao futebol sergipano e pelo protagonismo no auge do Club Sportivo Sergipe.
Embora longe dos holofotes, seu nome ainda é celebrado como sinônimo de talento, entrega e identificação com o clube e o estado que o revelou para o futebol nacional.
Clubes em que Sandoval atuou:
- Sergipe
- Rio Branco-SP
- Guarani
- Goiás
- São Paulo
- Internacional
- Coritiba
- Atlético-PR
- Vitória
- Santo André
- América-SP
- Guarany de Porto da Folha
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