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Por onde anda Roma, ex-atacante do Flamengo?

Xodó da torcida do Flamengo, Roma virou advogado e presidente de clube no Pará.

Roma
imagem cameraRoma com Adriano Imperador em 2009. Jogador virou advogado e presidente de clube no Pará. (Foto: Reprodução)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 27/07/2025
07:30

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Roma, ex-atacante do Flamengo, destacou-se na equipe entre 2000 e 2004, marcando 23 gols em 118 jogos.
Após a aposentadoria em 2011, formou-se em Direito e atua como advogado especializado em direito do trabalho e direito desportivo.
Roma é presidente do Santa Rosa, clube de Ipixuna do Pará, focando em reestruturação e metas de competições.
Ele mantém forte ligação com o Flamengo e ainda assiste jogos da equipe, expressando confiança em sua habilidade.
Seu espírito competitivo e o vínculo com a torcida rubro-negra permanecem vivos após mais de 20 anos.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

Quem acompanhou o futebol nacional no início dos anos 2000 certamente vai se lembrar de um atacante veloz, habilidoso e carismático que caiu nas graças da torcida rubro-negra: Roma. Com nome de craque italiano, mas nascido em Belém do Pará, Paulo Marcel Pereira Merabet — o Roma — virou xodó do Maracanã e marcou época ao lado de nomes como Adriano e Petković. O Lance! conta por onde anda Roma.

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Revelado nas quadras de futsal do Remo, Roma chegou ao Flamengo após se destacar em uma final contra o Paysandu. Em 1997, passou nos testes e iniciou sua trajetória no Rubro-Negro, estreando profissionalmente na Copa Mercosul de 2000, com direito a vitória por 4 a 0 sobre a Universidad do Chile. A partir dali, acumulou títulos, gols e uma relação afetiva com a torcida carioca.

Durante quatro anos de clube, foram 118 jogos e 23 gols marcados, além de títulos importantes como o Campeonato Carioca, a Taça Guanabara e a Copa dos Campeões, todos em 2001. Também foi dele um dos gols que livraram o Flamengo do rebaixamento no Brasileirão daquele ano. Por outro lado, também viveu momentos duros, como o pênalti perdido na final da Copa Mercosul, diante do San Lorenzo, em pleno Maracanã.

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Com o fim da passagem pelo Flamengo, Roma ainda teve carreira extensa no Brasil e no exterior, com passagens por clubes na Coreia do Sul, Bélgica, México, Omã, Portugal e Albânia. Aposentou-se oficialmente em 2011, mas sua relação com o futebol — e com a paixão rubro-negra — seguiu viva. E hoje, mais de uma década depois de pendurar as chuteiras, o ex-atacante segue envolvido com o esporte e a sua terra natal. Mas afinal, por onde anda Roma?

Por onde anda Roma?

Após encerrar a carreira no futebol, Roma (@romafutebol11) se reinventou fora de campo. Apaixonado por direito desde criança — inspirado na mãe, que foi desembargadora —, decidiu seguir o caminho da advocacia. Ingressou na faculdade de Direito, formou-se aos 37 anos e, ao lado do irmão, abriu um escritório em Belém.

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Atualmente, Roma atua como advogado especializado em direito do trabalho e direito desportivo, prestando consultoria jurídica para atletas e profissionais do esporte. A familiaridade com os bastidores do futebol se tornou um diferencial importante na nova fase da vida profissional. Seu escritório já atendeu diversos jogadores e causas trabalhistas no cenário esportivo.

“Minha família é toda da área jurídica. Só eu fui para o esporte. Mas sempre admirei a advocacia, especialmente por causa da minha mãe. Gosto de advogar, de processo, de estudar os casos. E ainda estou ligado ao futebol, o que me deixa feliz”, revelou Roma em entrevista recente.

Presidente do Santa Rosa, clube tradicional do Pará

Além da advocacia, Roma exerce uma função direta no futebol: é o presidente do Santa Rosa, clube centenário da cidade de Ipixuna do Pará, que disputa a primeira divisão do Campeonato Paraense. O time vive uma fase de reestruturação e, sob a liderança de Roma, tem metas ambiciosas: disputar a Série D do Brasileirão e buscar uma vaga na Copa do Brasil.

Segundo o próprio ex-jogador, o Santa Rosa aposta em um projeto equilibrado, com mescla entre juventude e experiência, estrutura mais profissional e investimentos pontuais. O clube disputa em 2025 seu segundo ano consecutivo na elite estadual.

Mesmo com agenda cheia como dirigente, Roma ainda encontra tempo para acompanhar o Flamengo. Na Supercopa do Brasil contra o Botafogo, em Belém, ele fez questão de estar presente no Mangueirão com a família: “O Flamengo vai fazer um bom jogo, acho que vence por 3 a 1. É a maior torcida do Norte, e o time cresce em decisões”, disse.

Ele acredita que teria espaço no Flamengo atual

Apesar do tempo afastado dos gramados, Roma mantém a confiança no seu futebol e garante que teria espaço no elenco rubro-negro atual. Em entrevista, comparou-se a Michael, atacante que brilhou recentemente com a camisa do clube, e não economizou:

“Eu me considero muito melhor que o Michael. Sabia jogar como extremo e por dentro, fazia gols, finalizava bem. Não sei se seria titular, mas estaria no grupo para ajudar. Eu era veloz, tinha mais técnica e era o xodó da torcida.”

As declarações, feitas com bom humor, mostram que o espírito competitivo segue vivo. Mais do que isso, reforçam o vínculo afetivo entre Roma e a Nação Rubro-Negra, algo que permanece até hoje, mais de 20 anos depois da sua fase mais brilhante com a camisa do Flamengo.

Clubes em que Roma atuou como jogador:

  1. Flamengo
  2. União Futebol (Omã)
  3. Al-Nasr (Omã)
  4. Brasiliense
  5. Jeonbuk Hyundai (Coreia do Sul)
  6. Lokeren (Bélgica)
  7. Marília
  8. Pumas (México)
  9. Belenenses (Portugal)
  10. Santa Cruz
  11. Boa Esporte
  12. Partizani Tirana (Albânia)
  13. Macaé
  14. São Cristóvão
  15. Águia de Marabá
  16. Salgueiro
  17. Bragantino-PA
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