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Jogadores brasileiros com mais partidas em Copa do Mundo

Na Seleção, Cafu lidera com 20 jogos e três finais disputadas.

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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/11/2025
07:38
Cafu ergue a taça da Copa do Mundo de 2002
imagem cameraCafu ergue a taça do penta em 2002. O lateral é o brasileiro com mais partidas em Copas do Mundo, com 20 jogos disputados entre 1994 e 2006. (Foto: Antonio Scorza/AFP)

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O Brasil é o país com mais participações em Copas do Mundo, tendo disputado todas as edições.
Cafu é o recordista brasileiro com 20 partidas, participando de três finais consecutivas.
Thiago Silva, com 17 partidas, é o jogador em atividade com mais jogos em Copas no século XXI.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

O Brasil é o país com mais participações em Copas do Mundo e o único a disputar todas as edições do torneio. Essa regularidade permitiu que várias gerações de craques somassem marcas expressivas, tanto em títulos quanto em presença em campo. Entre todos, o recordista absoluto é Cafu, símbolo de longevidade, liderança e consistência. Mas a lista de jogadores brasileiros com mais partidas em Copas revela muito mais: uma linha do tempo da história da Seleção. O Lance! apresenta os jogadores brasileiros com mais partidas em Copa do Mundo.

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De Pelé a Thiago Silva, passando por Djalma Santos, Taffarel e Roberto Carlos, o Brasil produziu ídolos que não só brilharam em uma edição, mas mantiveram o alto nível por mais de uma década — algo raro no futebol de seleções. A seguir, conheça os brasileiros que mais vestiram a camisa da Seleção em Copas do Mundo, seus números e o legado deixado em cada campanha.

Jogadores brasileiros com mais partidas em Copa do Mundo

Cafu, o recordista brasileiro

Cafu é o jogador brasileiro com mais partidas na história das Copas do Mundo: 20 jogos disputados entre 1994 e 2006. O lateral-direito participou de três finais consecutivas (1994, 1998 e 2002), um feito inédito na história do torneio. Campeão em 1994 e 2002 — sendo capitão na conquista do penta —, Cafu simboliza a disciplina e a regularidade que definiram a Seleção durante aquele período.

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Além da longevidade, o lateral marcou época por sua vitalidade física e pela capacidade de atuar com intensidade até os 36 anos. Seu recorde se mantém intacto há quase duas décadas.

Thiago Silva, o símbolo da nova geração

Entre os jogadores em atividade, Thiago Silva é o brasileiro com mais jogos em Copas do Mundo no século XXI. São 17 partidas disputadas entre 2014 e 2022, em três edições consecutivas.

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Capitão da Seleção em 2014 e 2018, o zagueiro foi peça fundamental na defesa brasileira, conhecido pelo posicionamento e liderança. Mesmo aos 38 anos, manteve-se titular em 2022, reforçando sua durabilidade e o compromisso com a Seleção.

Com mais uma edição, Thiago Silva pode igualar ou até superar o recorde de Cafu — algo inédito entre defensores brasileiros.

Taffarel, o goleiro imbatível

Cláudio Taffarel, com 18 partidas entre 1990 e 1998, é o goleiro brasileiro com mais atuações em Copas do Mundo.

Titular em três edições, Taffarel foi decisivo na conquista do tetracampeonato em 1994, defendendo pênaltis na final contra a Itália, e voltou a ser protagonista em 1998, quando o Brasil foi vice-campeão.

Sua regularidade, frieza e experiência o tornaram um dos maiores nomes da história da posição, consolidando o padrão de excelência dos goleiros brasileiros nas décadas seguintes.

Djalma Santos, o pioneiro da longevidade em Copa do Mundo

Antes de Cafu, o posto de jogador brasileiro mais longevo em Copas pertencia a Djalma Santos, com 16 partidas disputadas entre 1954 e 1962. O lateral-direito foi campeão em 1958 e 1962, atuando em ambas as finais. Dono de técnica refinada e força física incomum para a época, Djalma foi um dos primeiros laterais modernos da história, apoiando o ataque com regularidade e precisão.

Sua longevidade em Copas abriu caminho para gerações futuras, inspirando o estilo de laterais que o Brasil consagraria nas décadas seguintes.

Outros brasileiros entre os maiores de Copas do Mundo

O Brasil teve diversos jogadores que ultrapassaram a marca de dez partidas em Copas do Mundo. Eles formam um verdadeiro hall da fama da Seleção:

  • Cafu – 20 jogos (1994, 1998, 2002, 2006)
  • Thiago Silva – 17 jogos (2014, 2018, 2022)
  • Taffarel – 18 jogos (1990, 1994, 1998)
  • Djalma Santos – 16 jogos (1954, 1958, 1962)
  • Pelé – 14 jogos (1958, 1962, 1966, 1970)
  • Roberto Carlos – 17 jogos (1998, 2002, 2006)
  • Nilton Santos – 12 jogos (1950, 1954, 1958)
  • Rivaldo – 14 jogos (1998, 2002)
  • Ronaldo – 19 jogos (1998, 2002, 2006)
  • Daniel Alves – 12 jogos (2010, 2014, 2022)

Essa lista reúne jogadores de todas as posições — defensores, meias, atacantes e goleiros —, refletindo a constância do Brasil em chegar longe nas Copas.

A regularidade como marca da Seleção

O fato de tantos brasileiros figurarem entre os atletas mais longevos das Copas não é coincidência. O Brasil disputou todas as 22 edições e esteve presente em 7 finais, o que naturalmente amplia o número de partidas acumuladas por seus craques.

Mais do que quantidade, essas participações representam protagonismo. Cafu e Taffarel levantaram taças; Pelé venceu três títulos; Ronaldo e Rivaldo brilharam em finais. Cada um deles foi símbolo de uma geração vencedora e responsável por manter o país no topo do futebol mundial.

Longevidade e preparo físico

A manutenção de grandes nomes por tantas edições é reflexo de uma preparação cada vez mais avançada. Desde os anos 1990, o Brasil investe em recondicionamento físico, controle de carga e nutrição — fatores que permitiram que jogadores como Cafu, Thiago Silva e Daniel Alves se mantivessem em alto nível mesmo acima dos 35 anos.

Esses avanços tornaram possível que atletas brasileiros atingissem longevidades comparáveis às das grandes potências europeias, como Alemanha e Itália.

O legado dos brasileiros mais duradouros em Copas do Mundo

Cada jogador dessa lista representa uma era da Seleção. Djalma Santos e Nilton Santos foram a base dos bicampeonatos de 1958 e 1962; Pelé marcou a era do tricampeonato; Taffarel e Cafu simbolizaram o retorno da glória nos anos 1990 e 2000; Thiago Silva representa a busca por estabilidade na era moderna.

O resultado é um legado de constância e protagonismo: o Brasil é o país que mais revela jogadores capazes de disputar múltiplas Copas em alto nível, mantendo o DNA vencedor que define sua história no torneio.

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