Yamal ou Messi? Veja o camisa 10 mais caro do Barcelona no século
Maior ídolo do Barça ganha 'concorrência' de jovem atacante na briga do 10 mais caro

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Três dias depois de completar 18 anos, o atacante Lamine Yamal foi oficializado como o novo camisa 10 do Barcelona. Após sua segunda temporada completa como jogador profissional do clube catalão, o craque do time renovou seu contrato e assume o número icônico e que já pertenceu a diversas estrelas na centenária história da equipe. Mas o jovem tem um grande diferencial: o valor de mercado astronômico que o torna um dos mais valiosos do planeta no mercado da bola atualmente.
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Nesse século, o Barcelona já contou com seis atletas que vestiram a camisa 10, quase todos de grande renome na história do futebol. A lista abre com Rivaldo, que chegou na equipe no final da década de 1990, mas assumiu a 10 na virada do século, seguido do argentino Juan Román Riquelme, que herdou o número em 2002. Na sequência, quem ficou com a camisa foi outra brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, que assumiu a peça por cinco temporadas até passar para Lionel Messi.
O segundo argentino a vestir o número no século se consolidou como a maior estrela da história do Barcelona e o maior nome a usar a 10 no clube catalão. Das 17 temporadas totais de Messi no Barça, o atacante usou a peça por 13 anos, até deixar o time em 2021.
Foi nesse ano que o Barcelona fez sua primeira tentativa de encontrar o herdeiro ideal para o número do clube, agora com uma responsabilidade ainda maior. O nome cotado foi Ansu Fati, mas sem sucesso. O espanhol vestiu, mas sofreu com lesões, não voltou a jogar no nível esperado e foi emprestado para o Brighton, da Inglaterra. Retornou aos blaugranas, mas não se firmou e agora foi defender o Mônaco, da França
Por isso, a segunda aposta pós-Messi para assumir o número sagrado é Lamine Yamal. O espanhol parece ser um tiro mais certeiro diante das duas temporadas completas disputadas pela equipe e pela Eurocopa que fez com a seleção (onde não usou a 10) e conquistou a taça.

Qual camisa 10 valeu mais no século?
Os números de valor de mercado de Rivaldo e Riquelme, que usaram o número no começo dos anos 2000, são difíceis de determinar. No caso do brasileiro, ele chegou vestindo a 11 e custou pouco mais de US$ 23 milhões à época, o que ajuda a dar uma dimensão de valores. Já o argentino chegou usando o número 10 e foi negociado por pouco mais de US$ 11,5 milhões.
Apesar das cifras relativamente relevantes para a época, os valores em nada se comparam às valorizações sofridas pelos jogadores por conta da expansão e globalização do futebol. Ronaldinho Gaúcho, terceiro na lista do século XXI, bateu seu recorde de valor de mercado em 2007, quando já usava a 10, e foi cotado em 80 milhões de euros. Messi, seu sucessor, extrapolou ainda mais o valor máximo, chegando a 180 milhões de euros em avaliação na temporada 2017/18.
Seguindo a linha do tempo, houve uma queda acentuada quando Lionel Messi deixou Barcelona e foi para Paris, defender o PSG. Ansu Fati assumiu o número e chegou a ser avaliado em 80 milhões de euros durante a disputa da temporada 2021, mas não sustentou o valor. Com a chegada de Yamal, o sarrafo subiu ainda mais.
Lamine fez o mercado se readequar e, hoje, tem um valor de mercado estratosférico de 200 milhões de euros, equivalente a quase R$ 1,3 bilhão na cotação atual. Isso torna o atacante de 18 anos o jogador mais caro que já vestiu a camisa 10 do Barcelona. A situação do mercado de transferências torna as condições ainda mais favoráveis para que Lamine Yamal ocupe o posto exclusivo, superando o ídolo referência Messi.
Entre o meio de 2023 e o meio de 2025, Yamal cresceu oito vezes o valor de mercado, saindo de 25 milhões, quando ainda tinha 17 anos, para os atuais 200 milhões. Há a expectativa para que a 10 fique com o jovem durante muitos anos, isso porque a atual renovação do jogador vai até 2031, temporada que ele ainda terá apenas 24 anos de idade. Imaginando uma nova renovação no futuro, existe um cenário onde ele iguale as quase duas décadas de domínio de Messi com a camisa 10 no Barcelona.
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