Compra da gestão da Arena repercute no Internacional
Ex-dirigentes comentam a movimentação no coirmão e como isso afeta o Colorado

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Pode parecer que uma notícia de um lado não afeta o outro. Mas nunca foi assim. Afinal, dizem que a grandeza de um, impulsiona a do outro. É o que mostra a história da Dupla Gre-Nal ao longo da centenária rivaliae. Por isso, o Lance! foi ouvir ex-dirigentes colorados sobre como a compra da gestão da Arena por Marcelo Marques e sua doação ao Grêmio, repercute no Internacional.
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Antes, vale lembrar que, quando o Grêmio trocou a antiga Baixada pelo estádio Olímpico, em 1954, o Inter iniciou os planos de sair dos Eucaliptos e construir o Beira-Rio, inaugurado em 1969. Quando o Colorado contratou o chileno Dom Elias Figueroa, então melhor zagueiro das Américas, o Tricolor foi buscar Atilio Ancheta, titular da seleção o Uruguai.
O que pensa Fernando Carvalho

Para Fernando Carvalho, presidente colorado campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2006, as respostas, quando ocorreram foram mais com jogadores e do que administrativas. E disse que o segredo é trabalhar.
– Temos que trabalhar sempre com a ideia de planejamento institucional. Esse movimento [da compra da gestão da Arena], penso que foi pessoal. De uma pessoa que tem uma paixão muito grande pelo seu clube. No nosso caso, temos que continuar modernizando e cuidando dos nossos equipamentos. O Inter tem que se mexer, seguir mobilizado, constantemente. E não por causa disso ou daquilo.
O que pensa Marcelo Medeiros

Presidente que comandou a gestão anterior a atual, Marcelo Medeiros disse que vê que essa euforia e alegria da torcida do Grêmio vão se manifestar no quadro social.
– Dessa forma, o Inter deve prestar atenção nesse movimento e, de alguma forma, dar um argumento para que seu torcedor também se associe. Mas não acredito que isso que aconteceu no Grêmio vá unir o Inter. Para que isso aconteça, precisamos de um nome que leve à união, um líder que pacifique o Inter.
Medeiros falou do movimento recente de discussão sobre SAF no conselho:
– Talvez isso acabe ganhando corpo. Mas não acredito que exista um modelo de negócio que seja eficiente sem pessoas, comprometimento e transparência. Não posso te dizer que o modelo associativo está ultrapassado.
O que pensa Giovani Luigi

Presidente à frente da reforma do Beira-Rio e da escolha do estádio para a Copa do Mundo de 2014, Giovani Luigi acredita que o Inter precisa cuidar das suas coisas.
– O Inter tem seu estádio, num lugar bem localizado, com um contrato favorável ao clube [feito durante o mandato de Luigi]. O que [o Inter] precisa ser feito é buscar suas soluções, ter equipes competitivas, investir na sua base. E não por causa de A, B ou C.
Também comentou acerta da possibilidade de SAF:
– Temos, sim, é sempre procurarmos melhorar a gestão. Atualizar a gestão. Discutir se vamos seguir com o modelo associativo, se vamos para a SAF, se um novo modelo. Não tenho posição formada sobre isso. Mas acho que temos que debates as coisas para levarmos o Inter às melhores soluções.
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