Final da Champions: veja fortunas dos donos de PSG e Inter de Milão
Investidores bilionários estão por trás dos clubes que disputam o título europeu

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A final da Champions League 2024/25, entre Paris Saint-Germain e Inter de Milão, não colocará em campo apenas dois dos maiores clubes da Europa, mas também evidenciará a força financeira de quem está por trás deles. De um lado, o PSG é comandado por um poderoso fundo ligado ao governo do Qatar; do outro, a Inter pertence a um dos maiores gestores de ativos dos Estados Unidos.
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💰 QSI: o poder do Estado por trás do PSG
Desde 2011, o Qatar Sports Investments (QSI) controla o Paris Saint-Germain. O fundo de investimentos é uma ramificação da Autoridade de Investimentos do Qatar, o braço financeiro do governo do país. Estima-se que a QSI gerencie ativos que superam US$ 450 bilhões globalmente, embora nem todo esse montante esteja alocado no esporte.
À frente do clube está Nasser Al-Khelaifi, que ocupa o cargo de presidente do PSG e também lidera o QSI. Comandando a operação desde a compra, Al-Khelaifi transformou o PSG em uma das principais potências do futebol mundial, tanto em performance esportiva quanto em valor de mercado, graças a investimentos pesados em jogadores como Neymar, Messi e Mbappé.
Além do futebol, o QSI diversifica investimentos em setores como mídia e entretenimento, sendo proprietário, por exemplo, da rede de canais beIN Sports.
💸 Oaktree: a força de Wall Street na Inter de Milão
Do lado italiano, a Inter de Milão é atualmente controlada pelo fundo norte-americano Oaktree Capital Management, que administra aproximadamente US$ 189 bilhões em ativos.
A Oaktree assumiu o controle da Inter em 2024 após o não pagamento de um empréstimo de cerca de € 275 milhões feito ao Grupo Suning, conglomerado chinês liderado por Zhang Jindong, que havia adquirido o clube em 2016.
A gestão do fundo é focada em garantir a estabilidade financeira da equipe, após anos de dívidas acumuladas pela antiga administração. Oaktree é conhecido mundialmente por atuar em reestruturações de empresas e clubes esportivos, sendo uma referência no setor de private equity.
⚽ Muito além do futebol
A presença desses gigantes financeiros exemplifica como o futebol de elite se transformou em um negócio global, no qual fundos de investimento e estados soberanos disputam não apenas títulos, mas também influência e projeção mundial.
Neste sábado (31), às 16h (de Brasília), na Allianz Arena, em Munique, a disputa pelo título da Champions League também será um embate simbólico entre dois modelos de propriedade e gestão esportiva.
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