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Executivo da BiS SiGMA vê mercado de apostas ’em platô’ no Brasil e destaca parceria com a Confut

Executivo falou sobre a atuação das bets no país e como a parceria com feira pode potencializar o segmento

Nuno Bispo, Diretor de Marketing da BiS SiGMA
imagem cameraNuno Bispo, Diretor de Marketing da BiS SiGMA, é preseça confirmada na Confut 2025. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Dia 21/08/2025
16:30
Atualizado há 1 minutos

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Um dos maiores eventos do mercado de iGaming e apostas esportivas do mundo, a BiS SiGMA é uma das marcas confirmadas na Confut Sudamericana 2025. A conferência acontecerá em São Paulo entre os dias 2 a 4 de setembro e reúne empresas e executivos de diversos setores do futebol brasileiro e sul-americano. Um dos nomes que estará presente na feira é Nuno Bispo, Diretor de Marketing da BiS SiGMA, especializado em negócios B2B.

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Em entrevista ao Lance!, o executivo falou sobre a parceria e participação na edição 2025 da Confut, que se torna um espaço de conexão para a BiS SiGMA e todo mercado de apostas esportivas do continente. Bispo enxerga os dois mercados como parceiros e, no caso do Brasil, vê uma forte influência da paixão do torcedor no crescimento desse segmento e na possibilidade de ampliar a parceria com os clubes de futebol.

- O mercado de negócios de futebol e de negócios do iGaming, apostas esportivas, caminham lado a lado. De forma autônoma e independente, claro, mas existe um relacionamento, um vínculo muito forte entre os negócios. (...) pelo fato do brasileiro ser um apostador muito apaixonado, vemos a presença das marcas de apostas online estarem com força no Campeonato Brasileiro, por exemplo. Então, dessa forma, o vínculo se faz cada vez mais consolidado pelo fato dos operadores estarem junto dos clubes de futebol - explica o executivo, que vê a Confut como um espaço de aproximação entre diversas vertentes desse segmento.

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-  A BiS SiGMA é uma feira de negócios para conectar todos os fornecedores de serviços com os operadores de apostas online. A nossa parceria com a Confut visa a mesma linha de pensamento estratégico do B2B. A gente visa agregar com esse vínculo entre as duas indústrias e facilitar networking, facilitar um aumento de oportunidade de negócios. Nosso principal objetivo é reforçar a nossa marca nesse vínculo de apostas esportivas junto com o futebol - explicou Nuno Bispo.

Mercado das apostas no Brasil

O executivo afirma que vê o Brasil como um mercado em platô, ou seja, atingiu um crescimento rápido nos últimos anos e se estabeleceu num patamar alto em diversos aspectos, de investimento por parte das casas de aposta com patrocínios e da adesão do público com as práticas de aposta online.

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Diante deste cenário, Nuno Bispo afirma que a tendência é que as bets passem a atuar de forma mais presente em modalidades que vão além do futebol. O esporte mais famoso do país já está consolidado pelos torcedores dentro do segmento, mas ainda há espaço para a chegada de esportes também famosos no Brasil, como o vôlei.

- O futuro dos patrocínios em esportes focar não somente no futebol, mas em outros esportes e outras modalidades também. Isso já acontece, por exemplo, com a liga de vôlei no Brasil, que já foi patrocinada por uma bet. Então, existe essa tendência. A indústria de apostas online no Brasil está em um bom momento, diria que ela está em um momento de platô. O platô é quando algo cresce, de forma consistente e demorada, ou de forma exponencial, como foi o caso. Cresceu muito rápido e hoje está em um patamar muito alto. Ainda existe um potencial de crescimento para as apostas online, mas isso depende também de uma maturação desse mercado. Ou melhor, depende de uma maturação do consumidor brasileiro sobre esse produto chamado apostas - detalhou o executivo.

BiS SiGMA Brasil 2025 levou mais de 18 mil pessoas para o Transamerica Expo Center
BiS SiGMA Brasil 2025 levou mais de 18 mil pessoas para o Transamerica Expo Center, em São Paulo. (Foto: Reprodução)

Mercado de regulamentação e fiscalização

Em paralelo ao crescimento, o mercado de apostas esportivas passa por um processo de adequação às leis de regulamentação e uma melhora gradual dos mecanismos de fiscalização contra fraudes e manipulação. Mesmo antes da autorização legal das bets no Brasil, casos envolvendo atletas foram investigados pelas autoridades do país.

Nuno Bispo destaca que as bets no Brasil seguem os padrões já feitos no exterior. A cadeia de combate às fraudes vai desde o processo de identificação, denúncia e investigação das autoridades. O executivo vê as casas de apostas como uma parte interessada em solucionar problemas e melhorar a atuação do segmento.

- No viés financeiro, a casa de apostas é a principal vítima desse golpe. Porque quem vai perder o dinheiro é a casa de apostas com esse golpe. Quem vai ficar manchado se esse caso vir à tona também são, em geral, as casas de apostas. São nas bets onde o investimento da aposta fraudulenta é feito com o objetivo de retirar o aproveitamento financeiro. As casas têm todo o interesse que esses casos não existam, para que sejam fiscalizados e monitorados. Não só as grandes, mas também as de menor dimensão - explicou.

Atualmente, há um "protocolo" a ser seguido, que inicia com a identificação de quem foi o autor da aposta suspeita e a sinalização de ser um movimento incomum, com valores fora do normal e em um evento altamente improvável. Depois de sinalizado, se esse evento improvável acontecer, é passado para as autoridades. O Brasil segue as boas práticas de outros países com os mercados mais estabelecidos. Após o acionamento das autoridades, sejam elas as policiais ou uma entidade regulatória, inicia-se o processo de fiscalização e verificação junto com a entidade esportiva para entender se realmente aquilo foi uma fraude.

Futuro do mercado de apostas

O grande sucesso dos patrocínios das bets no futebol brasileiro passa, também pelo alto investimento que as marcas podem fazer nas parcerias com as equipes. Nuno Bispo destaca que isso não causa uma dependência dos times dessas empresas, mas que justifica os contratos de publicidade presentes em todos os 20 times da elite nacional no Brasil, sejam como patrocinadores master ou não.

Para ele, a relação funciona como a de qualquer outro patrocinador, onde o aspecto financeiro pesa e os clubes visam as receitas cada vez mais altas. A tendência é que o mercado siga atrativo enquanto as cifras de patrocínio sejam relevantes.

- A questão é que o investimento das bets, hoje, é maior do que outras indústrias. Qualquer clube de futebol pode escolher não ter um operador de apostas online, só que, financeiramente falando, as operadoras de aposta hoje têm a possibilidade de investir um valor mais atrativo e os clubes fecham.Os clubes fecham um patrocínio não porque a empresa vende aum tipo de produto específico, mas sim pelo quanto aquele patrocinador paga. E aí as cifras de patrocínios contam. Acho que o próximo passo dos patrocínios de apostas online é diversificar e não se focar apenas no futebol... Isso já acontece, tá? Só que ainda de forma marginal - completou.

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