Corinthians registra déficit milionário e projeta pior resultado da história
Déficit até setembro foi de R$ 180 milhões

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O Corinthians fechou o balanço de setembro com um déficit acumulado de R$ 180,1 milhões, de acordo com os números divulgados pelo próprio clube. O resultado negativo foi puxado pelo futebol. No departamento, o clube alvinegro apresentou um resultado operacional negativo de R$ 75,4 milhões.
Entre os fatores para o déficit está o gasto com pessoal, que engloba salários, encargos trabalhistas, direitos de imagem e premiações, que totaliza R$ 341 milhões. No clube social, o resultado negativo apresentado foi de R$ 158,3 milhões.
Apesar do valor elevado, a diretoria do Corinthians afirma que o resultado tem impacto essencialmente contábil, sem refletir o fluxo real de caixa. A ideia é amenizar parte do déficit por meio de uma transação tributária, que permitiria regularizar débitos fiscais.
Na prática, porém, o cenário financeiro segue pressionado. Os salários estão em dia, mas o clube acumula atrasos com fornecedores e tributos. Na última semana, inclusive, o Corinthians não pagou a primeira parcela do 13º aos funcionários.
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Pior número da história
O plano orçamentário para 2026 foi enviado aos conselheiros nesta sexta-feira (5). O documento será analisado pelo CORI (Conselho de Orientação), na próxima segunda-feira (8), e deve ser votado pelo Conselho Deliberativo do Corinthians no dia 15 de dezembro. A informação foi trazida pelo 'ge.globo' e confirmada pelo Lance!.
No ano passado, Augusto Melo apresentou um orçamento que projetava um superávit de R$ 27,5 milhões. Já na gestão de Osmar Stabile, uma reavaliação apontou que, na verdade, o clube caminhava para um déficit de R$ 82 milhões. Mesmo assim, o resultado final acabou sendo ainda pior.
A diretoria do Timão prevê que o clube feche 2025 com um déficit total de R$ 272 milhões, o que pode ser o pior da história do Corinthians. O recorde negativo foi em 2019, ainda na gestão de Andrés Sanchez, quando fechou em R$ 177 milhões.
A diretoria trabalha com uma meta ambiciosa: encerrar 2026 com superávit de R$ 12 milhões. Para chegar lá, o Corinthians aposta principalmente na redução da folha salarial. A projeção é diminuir o gasto total com pessoal, entre jogadores e funcionários, de R$ 505 milhões em 2025 para cerca de R$ 410 milhões em 2026, uma queda de aproximadamente 19%.
No futebol profissional, o plano também prevê enxugamento. A folha específica do departamento deve cair de R$ 435 milhões para algo em torno de R$ 354 milhões, o que significa uma economia anual próxima de R$ 6,2 milhões.
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