Bastidores da contratação do novo técnico do Internacional
O Lance! conta como foi a negociação para a vinda do uruguaio

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Desde o fim do Campeonato Brasileiro e o começo das conversas entre o presidente Alessandro Barcellos e o seu futuro diretor técnico Abel Braga dois nomes foram definidos como prioridade para assumir a casamata colorada. Um era Tite, que voltava de um período para tratar da saúde. O outro, o uruguaio Paulo Pezzolano, anunciado na quinta-feira (18) como novo treinador colorado e apresentado na sexta (19). O Lance! conta os bastidores da contratação do novo técnico do Internacional.
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As negociações se arrastaram um pouco além do projetado. Barcellos havia informado na reunião do Conselho Deliberativa, na segunda (15), que anunciaria o nome do escolhido dois dias depois. Foram necessários, porém, mais algumas horas.
A versão de Abel Braga
O primeiro contato de Abelão foi com Tite, seu amigo e profissional que admira. Ele mesmo contou na sua apresentação:
– Não posso falar detalhes da conversa. Posso te falar que ele foi muito claro. Me colocou que estava apalavrado com um clube, não disse qual. Sabíamos disso.
De posse dessa informação, o Alvirrubo foi atrás de outros nomes e o próximo da lista, o ficha 2, por assim dizer, foi o ex-técnico do Cruzeiro, campeão da Série B com a equipe mineira:
– E com ele [Paulo] usamos a mesma clareza. Dissemos que estávamos esperando por um treinador e que se ele não acertasse, seria com o Paulo. E a contratação está feita.
Bastidos da contratação de Pezzolano
A partir de então, o Inter apostou todas as fichas no nome do uruguaio. Só que teve a concorrência de uma equipe francesa. Nesse ponto, Abel foi determinante nas conversas com Pezzolano. O primeiro contato entre clube e estafe ocorreu no final de semana passado, como o próprio Abelão contou, ainda no aguardo da resposta de Tite.
Além do uruguaio e de Tite, outros três nomes foram sondados. Abel disse que conversou com dois brasileiros, não revelados, e o argentino Eduardo Domínguez, do Estudiantes. A passagem anterior pelo futebol brasileiro foi um ponto a favor de Pezzolano. Além disso, outros dois fatores pesaram para a escolha.
Primeiro, a disponibilidade, já que estava sem vínculo desde a saída do Watford, da Inglaterra em outubro. O outro, a admiração do novo diretor técnico. Abel gostou do Cruzeiro comandado pelo montivedeano. A Raposa campeã da Série B foi moldada com base nas ideias do novo técnico colorado.

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