Tironi no Lance!: Muita coisa em jogo no Choque-Rei
Clássico Palmeiras x São Paulo envolve liderança, invencibilidade e gramado sintético

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Palmeiras e São Paulo se enfrentam neste fim de semana no clássico da rodada do Brasileiro. Os dois times levam na bagagem para o Choque-Rei o bom desempenho na Libertadores. O Tricolor venceu o Alianza Lima no Peru, está 100% fora de casa no torneio e praticamente garantiu sua classificação para a próxima fase. Mas o Palmeiras ainda fez melhor: venceu o Cerro Porteño em Assunção, tem a melhor campanha entre todos os times e já está matematicamente nas oitavas de final.
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Mas os dois times vivem situações ainda diferentes no Brasileiro e na temporada. O Palmeiras entrará em campo em Barueri para manter a liderança do campeonato, confirmar o rótulo de “melhor do Brasil" e de
time a ser batido. O São Paulo busca melhorar seu desempenho no nacional, manter a invencibilidade e, mais do que isso, reforçar o trabalho de Luís Zubeldía.
O Palmeiras leva de forma tão especial este torneio que a diretoria fez algo raríssimo. Baixou severamente o preço dos ingressos de forma a encher a Arena Barueri, estádio que definitivamente não caiu no gosto do palmeirense. A chance de casa cheia e muita pressão é enorme.
E o gramado sintético no Choque-Rei?
O São Paulo tem uma decisão importante para tomar: qual time escalar para o confronto tendo em vista o gramado sintético da Arena Barueri. Não é uma decisão banal por vários motivos.
1) só agora, em maio, o departamento médico do time começa a esvaziar com a volta lenta de Lucas, Pablo Maia e a expectativa de que Oscar esteja relacionado. Vale a pena arriscar a presença destes jogadores considerando que o São Paulo frequentemente tem atletas machucados no gramado sintético?
2) a decisão sobre a escalação também é uma decisão política. Jogadores do São Paulo como Lucas e Oscar lideraram o movimento contra os gramados sintéticos meses atrás. O movimento só perdeu força quando não teve o apoio de cartolas, que preferiram compor politicamente visando outros ganhos do que comprar a briga. Decidir por um time alternativo também é uma forma velada de protesto.
O que fará o São Paulo? E o que fará o Palmeiras diante deste cenário? Conhecendo Abel Ferreira, usará o tema para motivar ainda mais seu elenco.
Por fim: a semifinal do Paulista entre os dois times, em que o Palmeiras foi beneficiado com um pênalti inexistente para avançar à decisão, também é tema que volta à tona. O Palmeiras tentando provar que pode (e é claro que pode) vencer o rival sem ajuda da arbitragem. O São Paulo tentando mostrar que é o adversário mais indigesto para o time mais poderoso do país. É o Choque-Rei!

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