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Pitaco do Guffo: onde a Libertadores machuca de verdade

Flamengo e Internacional sofreram para se classificar para a próxima fase da competição

Pedro Flamengo LDU
imagem cameraPedro não conseguiu deixar o seu contra o Táchira
Autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, esse texto não reflete necessariamente a opinião do Lance!
Dia 29/05/2025
22:52
Atualizado há 17 horas

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Marcado por uma vontade de evitar frustração na Geração Z.
Tensão dos torcedores de Flamengo e Internacional antes dos jogos da Libertadores.
Flamengo enfrentou dificuldades, mas manteve sua identidade tática.
Internacional também sofreu, mas encontrou a vitória com um gol treinado.
A ansiedade dos jogadores pode ter sido influenciada pela energia dos torcedores.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

No atual marco da história em que vivemos (2025, século XXI), existe uma vontade de grande parte das pessoas de evitar a frustração e o sofrimento. Além de que obviamente ninguém gosta de sofrer, a chamada “Geração Z” foi definida por autores como o psicólogo social Jonathan Heidt, como a geração que tem mais medo da frustração entre todas. Será que eles sabem onde a Libertadores machuca de verdade?

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Trago essa pergunta pois, antes dos jogos de Flamengo e Internacional na quarta-feira (28), havia uma preocupação de torcedores de ambas equipes em relação a uma possível desclassificação do torneio continental. Colorados e rubro-negros estavam intranquilos e ansiosos. Mas não aquela ansiedade normal prévia de grandes jogos, mas sim aquela certeza de que teriam que lidar com uma frustração inevitável.

Drama e tensão contra o Táchira

Um dos favoritos ao título da Libertadores, o Flamengo teve enorme dificuldades para superar o Deportivo Táchira. No primeiro tempo, parecia que nada funcionava para o time de Filipe Luís: com 56% de posse de bola e sete finalizações, só uma levou real perigo ao adversário: aos 42 minutos, o goleiro saiu mal num escanteio, Pedro se livrou do marcador e chutou para fora.

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Mas uma coisa precisa ser dita: o Flamengo teve uma coerência tática importante, não abrindo mão do seu modelo de jogo, tentando encontrar soluções dentro dos próprios recursos treinados. Isso se chama identidade. E um time com identidade sempre estará mais perto da vitória, como a que veio numa bola parada no segundo tempo.

O Bahia merecia mais na competição

Bernabei e Everton Ribeiro disputam bola em Internacional x Bahia pela Libertadores
Bernabei e Everton Ribeiro disputam bola em Internacional x Bahia pela Libertadores (Foto: Maxi Franzoi/AGIF)

Já o Internacional também sofreu no primeiro tempo contra o excelente Bahia de Rogério Ceni, e teve que remontar um placar adverso. O mais interessante é que, assim como o Flamengo, o Inter de Roger Machado encontrou o caminho da vitória mantendo sua identidade, com um gol pensado e treinado pelo seu técnico (como mostra o repórter do Lance! Roberto Jardim aqui). E terminou líder do grupo da morte.

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Como a maioria dos atletas dos elencos de Flamengo e Internacional são da Geração Z, a ansiedade e o medo à frustração inerentes à idade podem ter sido estimulados pela energia dos seus torcedores. Em algum momento, eles esqueceram onde a Libertadores machuca de verdade: na capacidade de sofrer, de vencer jogos duríssimos mantendo a identidade do time, mesmo vendo o penhasco à sua frente.

Pitaco do Guffo; leia mais colunas

Gustavo Fogaça escreve sua coluna no Lance! nas noites de segunda e quinta-feira. Leia outras publicações do colunista nos links abaixo:

➡️A primeira convocação do hexa
➡️Por que tantos técnicos são demitidos no Brasil?
➡️Paquetá, Bruno Henrique e as apostas esportivas

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