Melhores momentos: nos pênaltis, Vasco supera o Botafogo e avança à semifinal da Copa do Brasil
Cruz-Maltino supera o rival após novo empate no jogo de volta

- Matéria
- Mais Notícias
Os clássicos cariocas sempre trazem consigo o peso da história, a energia das arquibancadas e a imprevisibilidade de um enredo que nunca se fecha. No Estádio Nilton Santos, Vasco e Botafogo escreveram mais um capítulo que ficará na memória de todos. Em um jogo repleto de tensão, reclamações sobre a arbitragem e o drama dos pênaltis, foi o Gigante da Colina que saiu sorrindo por último, garantindo sua vaga na semifinal da Copa do Brasil.
Relacionadas
➡️ Botafogo x Vasco: arquibancada tem incêndio durante entrada dos times
Botafogo x Vasco: como foi o jogo?
O Glorioso, empurrado por sua torcida, começou como se queria: ocupando o campo de ataque, acionando Jeffinho e Joaquín Correa pela esquerda, mas esbarrando no último passe. O Cruz-Maltino, retraído, pouco criava, até que Philippe Coutinho resolveu mudar a paisagem. De uma falta distante, o camisa 10 obrigou Neto a espalmar para o meio da área; Nuno, atento, testou para o fundo da rede e fez explodir o setor vascaíno. O gol não alterou a dinâmica: os alvinegros seguiam com a bola, os cruz-maltinos com as tentativas esparsas. Quando Tuco Correa foi derrubado por Léo Jardim, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima apontou a marca fatal. Alex Telles converteu e deixou tudo igual.
O segundo tempo foi todo do Botafogo, com uma pressão constante que deixava o Vasco encurralado. Coutinho ainda conseguiu arrancar alguns aplausos com jogadas isoladas: um chute que passou bem perto da trave e uma chance perdida na marca do pênalti. Mas, na verdade, o tempo parecia estar contra os visitantes, que se arrastavam em busca de um pouco de fôlego. Substituído por estar exausto, o camisa 10 deixou o campo e, com ele, parecia que a esperança cruz-maltina de resolver a partida no tempo normal também se foi. O Nilton Santos fervia, a torcida pedia mais intensidade, mas o placar insistia em não mudar.
Vieram os pênaltis, esse território onde nervos pesam mais que pernas. Logo na primeira cobrança do Botafogo, Léo Jardim defendeu o chute de Alex Telles, mudando o enredo. Do outro lado, Robert Renan, recém-chegado, carregava em seus ombros um fantasma: aquele pênalti batido de cavadinha e perdido pelo Internacional contra o Juventude em 2024. No entanto, o destino lhe ofereceu redenção. Com firmeza, bateu o quinto e carimbou a classificação do Vasco. Enquanto os jogadores vascaínos corriam para celebrar, a torcida do Botafogo, inconformada, vaiava o próprio time. O clássico terminou em festa para uns e frustração para outros — mas, sobretudo, reafirmou a mística de que, em Copas, o Gigante sempre encontra um jeito de seguir em frente.
➡️ Luis Roberto se irrita com situação em Botafogo x Vasco: ‘Bem ruinzinha’

O que vem por aí?
O Vasco agora enfrenta o Fluminense, em dezembro, pelas semifinais da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, a equipe volta a campo no próximo domingo (14), às 20h30 (de Brasília), e recebe o Ceará em São Januário. No mesmo dia, às 17h30, o Botafogo visita o São Paulo também pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.
➡️ Tudo sobre o Fogão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Botafogo
➡️ Tudo sobre o Gigante agora no WhatsApp. Siga o nosso canal Lance! Vasco
✅ FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO X VASCO
QUARTAS DE FINAL (VOLTA) - COPA DO BRASIL
📆 Data e horário: quinta-feira, 11 de setembro de 2025, às 21h30 (horário de Brasília);
📍 Local: Nilton Santos;
⚽ Gols: Nuno Moreira, aos 21’/1ºT (0-1); Alex Telles (P), aos 43’/1ºT (1-1);
🟨Cartões Amarelos: Fernando Diniz (VAS - 37’)
🟨 Árbitro: Rodrigo Jose Pereira de Lima (PE);
🚩 Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Alex Ang Ribeiro (SP);
🖥️ VAR: Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (RN).
⚽ESCALAÇÕES
BOTAFOGO (Técnico: Davide Ancelotti)
Neto, Mateo Ponte (Vitinho), Kaio Pantaleão, Alexander Barboza e Alex Telles; Newton, Marlon Freitas e Joaquín Correa (Savarino); Santiago Rodríguez (Arthur), Jeffinho (Matheus Martins) e Arthur Cabral.
VASCO (Técnico: Fernando Diniz)
Léo Jardim; Paulo Henrique, Hugo Moura, Lucas Freitas e Lucas Piton (Puma); Barros, Tchê Tchê (Matheus Carvalho/Robert Renan) e Coutinho (Matheus França); Rayan, Nuno Moreira (David) e Vegetti.
Tudo sobre
- Matéria
- Mais Notícias