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Brasileirão 2026 deve ter mais que o dobro de jogos em gramados sintéticos em relação a 2025

Com acessos confirmados, Série A pode ter até 114 partidas em arenas artificiais

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Pedro Cobalea
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/11/2025
14:26
Atualizado há 2 minutos
arena da Baixada
imagem cameraArena da Baixada, casa do Athletico-PR, será um dos gramados sintéticos utilizados no Brasileirão (Foto: Robson Mafra/Agif/Gazeta Press)

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O Campeonato Brasileiro de 2026 caminha para ser a edição com o maior número de jogos realizados em gramados sintéticos na história da Série A. Com o acesso confirmado de Athletico-PR e Chapecoense, já são quatro clubes garantidos que mandarão partidas em estádios com piso artificial, juntando-se a Palmeiras e Botafogo — que utilizam a grama sintética no Allianz Parque e Nilton Santos, respectivamente.

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A tendência é de crescimento. Atlético-MG e Vasco ainda lutam contra o rebaixamento, mas têm poucas chances de queda. A permanência de ambos elevaria para seis o total de mandantes com grama sintética em 2026. No caso vascaíno, a inclusão ocorre por conta do projeto de reforma e modernização de São Januário, previsto para ser iniciado em 2026. O clube tem acordo para mandar partidas no Nilton Santos durante as obras, embora a data de início da mudança ainda não esteja definida.

Projeção de jogos em gramados sintéticos no Brasileirão 2026

Se Atlético-MG e Vasco seguirem na elite e o time carioca mandar todos os seus jogos no Nilton Santos, o Brasileirão pode atingir 114 partidas em gramado sintético — cerca de 30% do total do campeonato.
Num cenário mais conservador, com apenas 10 jogos do Vasco no estádio do Botafogo, o número ainda seria expressivo: 105 partidas (27,6%).

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Nilton Santos recebe Botafogo x Mirassol pelo Brasileirão
Nilton Santos recebe Botafogo x Mirassol pelo Brasileirão (Foto: Leonardo Bessa / Lance!)

A estimativa pode sofrer pequenas variações por eventuais vendas de mando de campo, mas nada que modifique de forma significativa o panorama da temporada.

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Evolução do gramado sintético na Série A

O uso de grama artificial na elite do futebol brasileiro é relativamente recente. O pioneiro foi o Athletico-PR, que estreou o piso na Arena da Baixada em fevereiro de 2016, em duelo contra o Criciúma pela então Primeira Liga. A mudança foi parte fundamental do projeto que permitiu a instalação do teto retrátil no estádio.

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Quatro anos depois, em 2020, o Palmeiras se tornou o segundo clube da Série A a adotar a tecnologia. Em acordo com a WTorre, responsável pela gestão do Allianz Parque, o clube optou pela troca do gramado natural. A estreia do piso ocorreu em fevereiro daquele ano, em partida contra o Mirassol pelo Campeonato Paulista.

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