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'O racismo é uma doença': George Weah assume a linha de frente em painel da Fifa contra a discriminação

Ex-jogador pede 'voz única' e mais ex-atletas no combate ao preconceito

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Marcus Vinicius Alves Dantas
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 08/11/2025
18:14
George Weah, ex-jogador de futebol. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
imagem cameraGeorge Weah, ex-jogador de futebol. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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O ícone do futebol mundial George Weah assumiu um papel de liderança no combate à discriminação. Durante uma reunião no "Painel de Voz dos Jogadores" (PVP) da Fifa, realizada em Rabat, no Marrocos, o ex-jogador e ex-presidente da Libéria fez um discurso contundente, classificou o racismo como "uma doença" e pediu um esforço de união para banir o preconceito do esporte.

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O painel, que conta com 16 lendas do futebol, faz parte da Posição Global da FIFA Contra o Racismo, aprovada em maio de 2024.

A fala de George Weah

Em seu pronunciamento, Weah, que hoje é um dos líderes da iniciativa, explicou por que sua participação é tão importante. Ele agradeceu ao presidente da entidade, Gianni Infantino, pelo convite e lembrou que fala com a autoridade de quem sofreu o preconceito na pele.

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— Minha voz é fundamental porque eu joguei; eu sofri racismo durante minha época. Então, pensei que sou um dos jogadores que estaria em posição de dizer "Não ao Racismo" — afirmou.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O ex-craque ressaltou que o futebol é uma ferramenta de união universal e que o preconceito vai contra o propósito do esporte.

— O futebol une as pessoas. Ele une o mundo inteiro, e isso o torna bonito — disse. — Mas, no fim das contas, o importante é eliminar a parte negativa do esporte, porque a essência do jogo é unir, é desfrutar e é se divertir.

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Por fim, Weah afirmou que o painel é um ótimo começo, mas que é preciso ampliar o movimento. Ele anunciou que fará um pedido direto ao presidente da Fifa para incluir mais ex-jogadores influentes na luta, para que o futebol tenha "uma só voz" contra a discriminação

— Vou propor ao Sr. Infantino que traga mais pessoas a bordo, porque temos ex-jogadores que as pessoas também ouvem. Queremos ter certeza de que teremos uma só voz, e essa única voz causará um impacto, fará a diferença — concluiu.

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