Mbappé derrota PSG na Justiça, e craque irá receber R$ 389 milhões do ex-clube
Atacante venceu o processo que cobrava os salários e bônus atrasados acordados ao término de seu contrato

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A disputa judicial envolvendo Kylian Mbappé e o PSG ganhou um novo capítulo nesta terça-feira. O Tribunal Trabalhista de Paris decidiu favorável ao atacante do Real Madrid e ordenou que o clube francês pague 60 milhões de euros (cerca de 389 milhões, na cotação atual) ao craque.
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Mbappé entrou na Justiça contra sua ex-equipe reivindicando salários e bônus atrasado sreferentes ao fim de seu contrato com o PSG. O Tribunal ainda anunciou a execução provisória da sentença - o que significa que os franceses deverão quitar o débito assim que receberem a decisão. No entanto, o clube pode recorrer.
Uma das advogadas do atacante do Real Madrid declarou se tratar de uma vitória a decisão divulgada nesta quinta-feira.
— É uma vitória — declarou Frédérique Cassereau.
No entanto, embora tenha vencido a ação contra o PSG, Mbappé não irá receber o valor que pediu inicialmente. O atacante acionou o clube francês exigindo uma indenização de 263 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bi) pelos danos sofridos após sua saída em 2024, quando decidiu rumar ao Real Madrid. A defesa do francês cobrava principalmente por demissão injusta, assédio psicológico e quebra de contrato. Além disso, também queria o não pagamento de 55 milhões de euros em salários e bônus.
O PSG contra-atacou, exigindo € 440 milhões (€ 20 milhões por danos à reputação, € 60 milhões por má-fé na execução de um acordo datado de agosto de 2023, € 180 milhões por ocultação deste acordo e € 180 milhões por oportunidades perdidas de transferência do jogador). A reivindicação foi, em última instância, rejeitada. Em comunicado, o clube parisiense desejou ao jogador "tudo de bom para o resto da sua carreira".
Veja as cobranças de Mbappé ao PSG
- 6,25 milhões de euros a título de indenizações pela requalificação dos contratos de trabalho a termo (CDD) em contratos por tempo indeterminado (CDI)
- 13,65 milhões a título de indenizações compensatórias de aviso prévio
- 25,7 milhões de euros em indenizações legais de despedimento
- 44,6 milhões de euros por despedimento sem justa causa
- 40,4 milhões de euros de prêmio de assinatura (incluindo os dias de férias)
- 19 milhões de euros de diferenças salariais e férias referentes aos meses de abril a junho de 2024
- 1,65 milhão de euros de prêmio de ética
- 37,5 milhões de euros por trabalho dissimulado
- 37,5 milhões de euros por assédio moral
- 18,75 milhões de euros por execução desleal do contrato de trabalho
- 18,75 milhões de euros por violação da obrigação de segurança
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