Ex-técnico do Real Madrid classifica país para a Copa do Mundo e se torna herói
Treinador precisou de seis jogos para classificar Catar para o Mundial

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Um dos técnicos mais promissores da década passada, Julen Lopetegui viveu altos e baixos na carreira. Após passagens por Espanha e Real Madrid, o treinador hoje comanda a seleção do Catar. Se para alguns a mudança representa um passo atrás, para Lopetegui o cenário é o oposto: ele se tornou herói nacional ao recolocar o futebol catariano nos trilhos e garantir a classificação histórica para a Copa do Mundo em tempo recorde.
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Lopetegui acordou nesta quarta-feira (15) como o nome mais celebrado do país. Em apenas seis partidas no comando, o técnico levou o Catar à primeira classificação conquistada por meio das Eliminatórias, um feito inédito e imediato.
Quando chegou, a equipe vivia um ambiente de desânimo após fracassar na fase 3 das Eliminatórias – dominada por Irã e Uzbequistão – e ter de disputar a repescagem decisiva, realizada em outubro. Nessa fase, o Catar empatou com Omã e superou os Emirados Árabes Unidos por 2 a 1, resultado que selou o passaporte para o Mundial.
Trajetória de Lopetegui no Catar
A estreia de Lopetegui foi contra o Irã, líder do grupo, e terminou com vitória catariana por 1 a 0, num jogo que marcou o início da virada. Desde então, o treinador somou resultados consistentes, mesmo enfrentando limitações do elenco e recorrendo a veteranos como Sebastián Soria, de 41 anos, naturalizado uruguaio, além do português Pedro Miguel, de 35, e do belga Edmilson Junior, de 31.
O destaque absoluto, porém, foi Akram Afif, que brilhou nas Eliminatórias com 4 gols e 11 assistências em 16 partidas. No jogo decisivo contra os Emirados, ele foi novamente protagonista, com duas assistências que garantiram a vitória e a vaga para o Mundial.

Sob comando de Lopetegui, o Catar registrou uma vitória crucial, contra os Emirados Árabes, dois empates, diante de Omã e em um amistoso com o Bahrein, e duas derrotas, para o Uzbequistão e em amistoso com a Rússia. Apesar dos tropeços, o equilíbrio e o trabalho psicológico da comissão técnica foram apontados como diferenciais na reconstrução da equipe.
A classificação foi recebida com entusiasmo pelo emir Tamim bin Hamad Al Thani, que já colocou Lopetegui em seu círculo de treinadores favoritos – ao lado de Félix Sánchez, campeão da Copa da Ásia de 2019, e do espanhol “Tintín” Márquez, vencedor da edição de 2023.
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