Conheça a PSG Academy, cantinho francês no Brasil
Lance! visitou a unidade em Botafogo e conversou com franceses torcedores do clube

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A PSG Academy, escolinha de futebol do PSG no Brasil, também serve como local de confraternização entre torcedores franceses que moram no país. O Lance! visitou a unidade do bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (7), antes da vitória por 2 a 1 do clube francês contra o Arsenal, pelo jogo de volta da semifinal da Champions League. Assista à reportagem acima.
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Como foi o evento
A academia organizou um evento na quarta-feira (7) para assistir ao jogo de volta da semifinal da Champions entre PSG e Arsenal. Por ter vencido por 1 a 0 na Inglaterra, bastava um empate para o clube francês carimbar a vaga na grande final, a segunda da história dos Parisienses.
A torcida presente era composta por crianças matriculadas na escolinha, responsáveis dos alunos, funcionários da PSG Academy e diversos franceses que moram no Rio de Janeiro. Um dos fanáticos que participou da festa foi Jeremie, que reside na capital carioca há dois anos e contou sua história ao Lance!.
- Eu nasci em Paris, morei em Paris a maior parte da minha vida. Torço para o PSG desde bem pequenininho e experienciei as épocas do Raí, Okocha, Ronaldinho… Então, até hoje torço para o Paris e, claro, só tenho um time. Faz dois anos que moro no Rio de Janeiro para trabalhar. A vida é muito boa aqui, é um país maravilhoso, e a cidade também - disse Jeremie.
- Aqui (na PSG Academy) é perfeito porque tenho duas crianças jogando futebol. Tenho amigos também, os pais das crianças, então nós assistimos aos jogos, às vezes as crianças vêm com a gente e jogam bola, às vezes os pais que jogam futebol. Churrasco, cervejinha… E tudo isso com as cores do meu time e no Brasil. Tudo perfeito! - continuou o torcedor.

Metodologia da PSG Academy no Brasil
A PSG Academy é uma das mais marcantes iniciativas de base esportiva no futebol mundial e, desde sua fundação, promove uma expansão global da marca. Presente em mais de 50 países, o Brasil é uma das principais fontes de jovens talentos. Segundo Igor Pires, diretor técnico da PSG Academy em Botafogo, o projeto começou apenas no Rio de Janeiro e, atualmente, conta com 15 mil alunos espalhados em cerca de 60 unidades.
- A gente tem 11 anos de Brasil, montamos o projeto em janeiro de 2014. Começamos com licenciamento da marca somente no Rio, depois a gente expandiu o projeto. O PSG ganhou a confiança do nosso trabalho, ganhamos a franquia master, né? Saímos de um produto de licenciamento e entramos num produto de franquia. Nós conseguimos não só expandir a marca do Paris Saint-Germain mas também "know-how" de treinamento. Hoje a gente conta com 15 mil alunos e cerca de 60 franquias espalhadas por todo o território nacional - disse Igor.
Com metodologia exclusiva trazida diretamente de Paris, a PSG Academy busca desenvolver habilidades esportivas de meninos e meninas de 4 a 19 anos nos níveis iniciante, intermediário e avançado, seguindo o mesmo modelo de treino usado nas categorias de base até o profissional do clube.

Identidade do 'novo' PSG
Conhecido nos últimos anos por montar equipes estreladas, o PSG decidiu mudar o investimento nas últimas duas temporadas: criar um time mais novo, mas muito experiente. Em levantamento feito pelo jornal francês "L'Équipe", o PSG é o time com a menor média de idade, com 24 anos e 109 dias.
Na janela do início da temporada, por exemplo, a equipe comprou jovens promessas, como Désiré Doué e João Neves, de apenas 19 anos. Contratado em janeiro, Khvicha Kvaratskhelia também apresenta idade baixa, com 23. O mais velho de todo o elenco é Marquinhos, que tem 30.
Essa estratégia iniciou uma redução de aporte financeiro na equipe que, apesar de não ter superestrelas, foi necessário para criar uma identidade e uma ambição não antes vista no time de estrelas. Desde o início do projeto, figuras como David Beckham, Ibrahimovic, Neymar, Messi e Mbappé estiveram no elenco, mas o sonho da Champions nunca foi alcançado.
Agora, pela segunda vez na história, o PSG chega na final, fortalecido não apenas tecnicamente como fisicamente, mentalmente e taticamente pelo diferencial do trabalho do técnico Luis Enrique. Essas promessas e jovens talentos rechearam as opções do treinador, além de suprirem alguns pontos fracos de um time que precisava “economizar” no restante para suprir os luxos de duas ou três estrelas.

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